As ofertas aumentaram e as vendas de carne estão indo bem, o que manteve o mercado equilibrado.
As escalas de abate estiveram mais confortáveis do que nos últimos dias, em média, para 12 dias.
Oeste do Maranhão
A oferta melhorou, abrindo margem para queda na cotação do boi gordo, que caiu R$2,00/@. A cotação das demais categorias não mudou.
As escalas de abate atendiam, em média, a oito dias.
Acre
A cotação permaneceu estável para toda as categorias.
Atacado da carne com osso
A venda de carne esteve firme, com o varejo realizando pedidos para reposição de estoques, movimento já esperado, considerando a primeira quinzena do mês.
Dessa forma, as cotações das carcaças casadas não mudaram, com exceção da carcaça da novilha, cuja cotação subiu 0,7%, ou R$0,15/kg.
A expectativa é de que o mercado mantenha bom escoamento, sustentado pelas vendas de fim de ano.
No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* caiu 3,4%, ou R$0,25/kg. A cotação do suíno especial** subiu 1,6%, ou R$0,20/kg.
*Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
**Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
Três Lagoas-MS: boi e vaca “se deitaram” e a novilha “de pé”
O mercado de boi gordo em Três Lagoas-MS segue em ritmo lento, condicionado por uma oferta enxuta e por uma demanda interna que ainda não ganhou tração.
Na comparação semanal, houve queda nos preços do boi gordo e da vaca gorda. Para a novilha, manteve-se a estabilidade nos preços.
Para o boi gordo, queda de 1,0%, ou R$3,00/@, negociado em R$307,50/@. Semelhante foi com a vaca, com recuo de 0,3%, ou R$1,00/@, cotada em R$285,50/@.
Já para a novilha, preço estável na semana, apregoada em R$295,50/@.
Todos os preços são a prazo e descontados o Senar e o Funrural.
O diferencial de base do boi gordo está R$8,50/@, ou 2,8% menor na região de Três Lagoas em relação a São Paulo.
Os frigoríficos na região operam com escalas ajustadas e pouca necessidade de compra no curto prazo, mantendo programações praticamente fechadas para 2025.
A expectativa de que a primeira parcela do 13º salário impulsionaria o consumo não se concretizou na região, reforçando a dificuldade de escoamento no mercado doméstico.
Nesse contexto, o ambiente de negociações permanece pouco dinâmico.
No curto prazo, a expectativa é de estabilidade.
O cenário pode se tornar mais favorável à alta, com a segunda parcela do 13º salário, que tende a fortalecer o consumo interno juntamente com a entrada do período festivo, o que pode estimular o varejo e reaquecer a economia.
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