Decisão saiu depois de 13 anos da morte da criança de 13 anos, filho de Dino e de Deane Fonseca
Como resultado de uma ação contra o Hospital Santa Lúcia, em Brasília, pela morte do filho de 13 anos, ocorrida em 2012, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e a ex-esposa, Deane Fonseca, vão receber, ao total, R$ 1,2 milhão como indenização. O valor, segundo o magistrado, será integralmente doado.
O hospital foi processado após a morte da criança, por “erro médico” quando o menino teve uma crise de asma no dia 13 de fevereiro de 2012. O menino foi encaminhado “imediatamente” para a UTI ao chegar no local, de acordo com o hospital.
A criança morreu menos de 24 horas depois de ter dado entrada no hospital. Dino e Deane Fonseca processaram o hospital porque, segundo eles, a médica abandonou o posto da UTI pediátrica e houve demora no atendimento do menino.
Desde então, um inquérito estava em andamento para investigar se houve negligência no socorro. Uma médica e uma enfermeira auxiliar foram indiciadas por homicídio culposo, mas foram absolvidas em 2018 por “por insuficiência de provas, com fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal”.
Indenização será doada
Cada um receberá pouco mais de R$ 600 mil como indenização. Segundo Dino, o valor pago será doado porque “o que importa é o reconhecimento da culpa do hospital”.
“[…] Espero que essa decretação de responsabilidade tenha resultado no fim dos péssimos procedimentos do hospital Santa Lúcia, que levaram à trágica e evitável morte de uma criança de 13 anos”, escreveu Dino.
Veja a postagem de Flávio Dino
nsctotal.