Corumbá-MS, Um policial civil e um cabo da polícia
militar foram presos em flagrante suspeitos de roubarem 50kg de cabelo humano
no valor de R$ 150 mil. O crime aconteceu nessa segunda-feira (17), em Corumbá-MS.
Segundo o boletim de
ocorrência, além da dupla, um comparsa dos policiais, monitorado por
tornozeleira eletrônica, também foi preso por participação no crime.
De acordo com a Polícia
Civil, as vítimas estavam com os cabelos em duas malas dentro de um carro de
aplicativo quando foram abordadas pelo trio armado. Os homens fugiram logo
depois o crime foi denunciado para uma viatura da Polícia Militar (PM).
Depois que os cabelos humanos foram roubados, a vítima procurou socorro
e conseguiu encontrar uma viatura da Polícia Militar em ronda pelo bairro.
Houve averiguação e o veículo onde estavam as três pessoas que participaram do
roubo acabou sendo localizado. A interceptação aconteceu na rua Vinte Um de
Setembro.
Dentro do carro que foi usado para a fuga dos criminosos estavam um
policial militar e um policial civil, além de um outro homem que já tem
passagens policiais. Na abordagem, os policiais acabaram identificando-se como
integrantes de forças de segurança pública, porém houve a localização de
objetos usados no roubo e os cabelos humanos.
De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o PM estava
lotado no Batalhão de Corumbá e foi preso em flagrante por roubo. A Polícia
Civil foi questionada sobre o caso e informou que posteriormente vai divulgar
uma nota sobre o caso.
O policial (militar) estava lotado em Corumbá, mas em virtude da prisão
em flagrante está sendo conduzido para o Presídio Militar Estadual, em Campo
Grande. Na sequência, será aberto um procedimento interno para apurar se as
ações específicas do policial militar ensejam infrações militares e ou
disciplinares”, divulgou a PM, em nota oficial.
As investigações corporativas podem durar entre 20 e 60 dias e a
conclusão vai ser encaminhada para o Poder Judiciário para que seja feito o
julgamento. Enquanto isso, o PM segue preso, mas pode recorrer judicialmente
para responder em liberdade.
Conforme apurado, o policial civil envolvido no caso também deve ser
transferido para Campo Grande. A Corregedoria da Polícia Civil vai acompanhar o
caso. O servidor público atuava na Primeira Delegacia de PC de Corumbá.
Além dos procedimentos internos, inquérito policial foi instaurado para
averiguar a ligação dos três homens presos e tentar identificar quem seria o
comprador deste material. Perícia também vai ser realizada para averiguar
provas. As armas possivelmente utilizadas no crime foram apreendidas. Os
agentes de segurança pública estavam armados e ao menos um deles portava arma
fornecida pelo Estado de Mato Grosso do Sul.
O cabelo que era transportado tinha nota, mas a Polícia Civil também vai
verificar a entrada legal do produto no Brasil. O transporte de cabelo humano
na fronteira do Brasil com a Bolívia é comum. A Receita Federal acompanha
o processo de importação desse material e o que é ilegal acaba apreendido. Em
maio deste ano, por exemplo, 20 kg de cabelo humano foram doados pela Alfândega
da Receita Federal à Rede Feminina de Combate ao Câncer. Esse total foi
avaliado em R$ 146.531,72.
PM /Redação
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas estavam com os cabelos em duas malas dentro de um carro de aplicativo quando foram abordadas pelo trio armado. Os homens fugiram logo depois o crime foi denunciado para uma viatura da Polícia Militar (PM).
Depois que os cabelos humanos foram roubados, a vítima procurou socorro e conseguiu encontrar uma viatura da Polícia Militar em ronda pelo bairro. Houve averiguação e o veículo onde estavam as três pessoas que participaram do roubo acabou sendo localizado. A interceptação aconteceu na rua Vinte Um de Setembro.
Dentro do carro que foi usado para a fuga dos criminosos estavam um policial militar e um policial civil, além de um outro homem que já tem passagens policiais. Na abordagem, os policiais acabaram identificando-se como integrantes de forças de segurança pública, porém houve a localização de objetos usados no roubo e os cabelos humanos.
De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o PM estava lotado no Batalhão de Corumbá e foi preso em flagrante por roubo. A Polícia Civil foi questionada sobre o caso e informou que posteriormente vai divulgar uma nota sobre o caso.
As investigações corporativas podem durar entre 20 e 60 dias e a conclusão vai ser encaminhada para o Poder Judiciário para que seja feito o julgamento. Enquanto isso, o PM segue preso, mas pode recorrer judicialmente para responder em liberdade.
Conforme apurado, o policial civil envolvido no caso também deve ser transferido para Campo Grande. A Corregedoria da Polícia Civil vai acompanhar o caso. O servidor público atuava na Primeira Delegacia de PC de Corumbá.
Além dos procedimentos internos, inquérito policial foi instaurado para averiguar a ligação dos três homens presos e tentar identificar quem seria o comprador deste material. Perícia também vai ser realizada para averiguar provas. As armas possivelmente utilizadas no crime foram apreendidas. Os agentes de segurança pública estavam armados e ao menos um deles portava arma fornecida pelo Estado de Mato Grosso do Sul.
O cabelo que era transportado tinha nota, mas a Polícia Civil também vai verificar a entrada legal do produto no Brasil. O transporte de cabelo humano na fronteira do Brasil com a Bolívia é comum. A Receita Federal acompanha o processo de importação desse material e o que é ilegal acaba apreendido. Em maio deste ano, por exemplo, 20 kg de cabelo humano foram doados pela Alfândega da Receita Federal à Rede Feminina de Combate ao Câncer. Esse total foi avaliado em R$ 146.531,72.
