Maria Raimunda Costa conta que não conhece o suspeito e que perseguição
acontece há 8 anos; polícia investiga o caso
A dona de casa Maria Raimunda da Costa,
mãe do cantor Eduardo Costa, denuncia
estar sendo perseguida por um homem que diz ser pai do astro sertanejo.
Maria e a família acionaram a polícia,
nesta terça-feira (9), após o suspeito ir até a casa dela para tentar contato e
ficar andando pelas ruas do bairro onde ela mora, em Belo Horizonte. "Ele
[o suspeito] ficou batendo interfone por muito tempo. Ele batia e tirava o
rosto da câmera, para não ser visto", detalhou.
A dona de casa conta que foi ao mercado
após o episódio, momento em que encontrou o suspeito na rua. "Eu vi aquele
homem andando em minha direção. Eu me senti ameaçada e pedi para ele parar. Ele
parou e começou a falar que eu tenho que voltar a ficar com ele e formar uma
família", relatou à reportagem.
Maria, no entanto, afirma que não
conhece o homem. Eduardo Costa e os irmãos Sara e Welinton Costa são filhos do
mesmo pai, João Batista.
Início das ameaças
Maria
Costa conta que o mesmo homem a persegue há oito anos. Dois anos depois, ele
passou a enviar cartas para ela. "Ele se apresenta como Nivaldo ou Edson.
Ele já foi na minha outra casa para deixar uma carta na caixa de correio. Ele
sabe tudo sobre a minha vida e disse que já foi até a cidade de Matipó, onde
vive a família da minha mãe", detalha.
Nos contatos que fez com Maria, o
suspeito disse que eles tiveram um relacionamento quando a mãe do cantor tinha
22 anos. O casal teria se encontrado em Goiânia, capital de Goiás. "Eu não
conheço este homem. Nesta época, eu nunca tinha ido a Goiás. E ele diz que a
mulher com quem se relacionou era garota de programa. Isso eu não vou
aceitar", lamenta Maria.
Na terça-feira, a Polícia Militar fez
rondas na região onde mora a mãe de Eduardo Costa e o suspeito não foi
encontrado. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso. Nesta
quinta-feira (11), agentes fizeram buscas por imagens que podem ajudar a
localizar o homem.
Procurada, a Polícia Civil não comentou
sobre a primeira denúncia feita há seis anos. A instituição declarou que o
atual caso é investigado na Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos.
"Outras informações serão prestadas após a conclusão do inquérito policial",
concluiu em comunicado.
noticias.r7