O mês é dedicado à luta contra o vírus HIV mas também contra todas as infecções sexualmente transmissíveis (IST). A orientação é prevenir-se sempre usando camisinha feminina e masculina.
Hoje é o dia mundial da luta contra a Aids. E o que isso significa? Significa que a data foi escolhida pela Assembleia Mundial da Saúde, em 1987, para mobilizar os países a elaborarem campanhas para a prevenção das IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e à proteção de pessoas infectadas.
É também um mês para combater o preconceito
contra a doença, derrubar fake news sobre as IST e,
principalmente, estimular a testagem. Dados do Ministério da Saúde indicam que
dos 900 mil brasileiros com o vírus, em 2019, 15% deles desconhecia o
diagnóstico. Por isso, as últimas campanhas nacionais focam na importância do
diagnóstico e da prevenção, fazendo o teste e utilizando sempre camisinha
(masculina e feminina).
O Brasil é um dos países que se destaca nesse âmbito. O
SUS é reconhecido mundialmente como referência em serviços de prevenção e
tratamento de HIV/aids.
Desde 1996, os brasileiros contam com uma lei federal
(9313) que garante o acesso gratuito aos medicamentos antirretrovirais por meio
do Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as pessoas vivendo com HIV/aids no
país.
Uma vez adotado o tratamento, é possível seguir uma
vida com bem-estar. Confira, a seguir, algumas informações do Ministério da
Saúde sobre o assunto.
Vale
lembrar que . . .
. . . ser
HIV positivo não é o mesmo que ter Aids. A
Aids é o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico
encontra-se bem debilitado.
. . . Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Esse
vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por
defender o organismo de doenças.
. . . não
se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas
doenças oportunistas
. . . os
medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células, evitando, assim, que a imunidade caia e que a
Aids apareça.
. . . termo Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) foi substituído por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) já que é possível ter e transmitir uma infecção, sem apresentar sinais de doença.