Operação acontece simultaneamente no DF e em outros 3 estados

A Polícia Federal prendeu um suspeito durante a manhã desta 5ª-feira (27. agosto), na Rua Maranhão, Bairro Vila Rica, em Campo Grande. De acordo com o Campo Grande News, o portão de um imóvel chegou a ser arrombado pelos agentes durante a ação em um sobrado. 

O preso foi levado algemado à sede da PF. Ainda não foram divulgadas informações sobre identidade do homem preso.   

De acordo a PF, a operação desta manhã intitulada Pavo Real, investiga pessoas ligadas ao narcotraficante de MS, Jarvis Gimenes Pavão, que está preso.

A PF conta com apoio do Departamento Penitenciário Nacional e da Receita Federal. O objetivo maior é, de acordo com a operação, ‘desmantelar financeiramente’ a organização criminosa dedicada à lavagem e ocultação de bens e valores do tráfico internacional de drogas.

OBJETOS APREENDIDOS NA CASA DOS SUSPEITOS 

A ação visa prender os líderes da quadrilha e sequestrar os bens do grupo que seria ligado a Jarvis Gimenes Pavão, apontado pela corporação como um dos cinco maiores traficantes do Brasil.

Em MS são cumpridos 8 mandados de prisão. A operação atinge também o Distrito Federal e três estados: Rondônia, São Paulo, Santa Catarina.

Ao todo, serão cumpridos 21 mandados de prisão – 16 preventivas e cinco temporárias – e 67 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal. 

Conforme a PF, as ordens foram expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal em Rondônia, que ainda converteu as prisões temporárias de outros cinco investigados em domiciliar, em razão de suas idades e por possuírem filhos menores.

Segundo a PF, a Justiça Federal determinou o bloqueio de mais de R$ 302 milhões das contas de 96 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, além da suspensão da atividade comercial de 22 empresas utilizadas pela quadrilha para movimentar os valores ilícitos.

Coleção de relógios de luxo apreendida na casa de suspeito. Foto: PF 

O juízo da 3ª Vara de Rondônia ainda determinou o sequestro 17 veículos de luxo avaliados em mais de R$ 100 mil – alcançando, somados um valor aproximado de R$ 2,3 milhões – e de cerca de 50 imóveis avaliados em mais de R$ 50 milhões. Além deles, dezenas de outros imóveis e veículos registrados em nome de membros da organização criminosa também são alvos das medidas constritivas.

Na cidade de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai e onde moram familiares do traficante, são duas ordens de prisão preventiva e duas prisões temporárias.  Outros dois mandados de prisão preventiva são em Campo Grande.

Fonte: Estadão Conteúdo.