Habilitação de 6 frigoríficos de
MS irá aumentar em 46% a capacidade de venda para o mercado internacional .
Após conhecer a linha de produção
e cumprimentar funcionários da JBS em Campo Grande, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) selou o primeiro carregamento de carne bovina de Mato Grosso
do Sul que seguirá para a China ainda nesta sexta-feira (12).
Acompanhado do governador Eduardo
Riedel (PSDB), dos acionistas da JBS, Wesley e Joesley Batista, e do ministro
de abastecimento e pecuária, Carlos Fávaro, ainda no interior da unidade, Lula
carimbou peça de carne para exportação.
Lula carimbou peça de picanha que será enviada para fora do Brasil
(Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto)
Em seguida, do lado de fora,
cumprimentou o embaixador chinês Zhu Qingqiao e registrou o momento ao lado de
inúmeros funcionários da unidade, que aproveitaram o momento para tietar o
presidente.
A habilitação de seis frigoríficos de Mato Grosso do Sul para exportação de carne bovina para a China irá aumentar em 46% a capacidade de venda de carnes para o mercado internacional. É o que indica o Ministério da Agricultura e Pecuária.
A habilitação dos frigoríficos JSB (uma
unidade em Naviraí e duas plantas em Campo Grande), Marfrig em Bataguassu,
Prima Foods em Cassilândia e Boibras em São Gabriel do Oeste terão um
“incremento gigantesco” para a economia sul-mato-grossense. Até março, Mato
Grosso do Sul tinha apenas três frigoríficos habilitados a exportarem carne
bovina para a China. Agora conta com sete.
Antes, os frigoríficos de bovinos
de Mato Grosso do Sul tinham potencial de exportar para a China um volume
equivalente a no máximo 467 mil cabeças de gado por ano. Agora, são 2,3
milhões, acréscimo de mais de 1,8 milhão de cabeças. O Estado foi o que mais
cresceu no ano e por isso foi o escolhido para realização do ato do primeiro
embarque de carne para a China das plantas recém-habilitadas para exportar ao
país asiático.
Ao todo, foram habilitadas 38
frigoríficos nacionais para a exportar carnes para a China. As novas plantas
habilitadas trarão um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial
brasileira no decorrer de um ano.