Com parceria do Governo Estadual, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) terá nova sede em Campo Grande. O prédio vai concentrar todos os serviços em um único espaço, tornando a atividade ministerial mais acessível à população e garantindo economia aos cofres públicos. Nesta terça-feira (22), o governador Reinaldo Azambuja e o procurador-geral de Justiça Alexandre Magno lançaram a pedra fundamental do “Complexo Institucional do MPMS” na Esplanada da Procuradoria-Geral de Justiça, no Parque dos Poderes. As obras devem ter investimento de R$ 60 milhões do Governo do Estado.

“Grande parte dos recursos que vão bancar essa obra é do acordo de ressarcimento feito com a Cesp (Companhia Energética de São Paulo)”, adiantou o governador Reinaldo Azambuja, pontuando, ainda, que o projeto da nova sede é funcional. “Vai reunir o Ministério Público dentro de uma única estrutura, aproximando e barateando os custos operacionais. Essa obra simboliza a parceria duradoura e efetiva que construímos com os Poderes”, completou.

Alexandre Magno ressaltou que a licitação para a obra deve ser lançada nos próximos dias. Segundo ele, a expectativa é de que a construção seja iniciada até junho de 2023. “Estamos tirando do papel um projeto de longa data. O governador apoiou essa ideia e tudo o que sonhamos está sendo realizado”, afirmou o procurador-geral de Justiça.

Obras do novo complexo devem ser iniciadas em meados de 2023

Complexo Institucional do Ministério Público Estadual

O projeto do Complexo Institucional possui 23 mil metros quadrados de área construída, compreendendo uma série de adequações, reformas e ampliações no prédio já existente com obras de construção de um novo espaço no mesmo terreno do MPMS do Parque dos Poderes.

Haverá um novo sistema viário, vias, calçadas, acessos, portarias e estacionamento para atender demanda estimada de dois mil veículos.

O prédio principal abrigará a Administração Superior do Ministério Público, gabinetes dos procuradores de Justiça e as Promotorias de Justiça da Capital, que hoje estão instalados em prédios alugados e custam cerca de R$ 90 mil mensais aos cofres ministeriais.

A edificação contará ainda com 91 gabinetes, oito elevadores, um auditório para 300 pessoas e um plenário, além de salas de reuniões, sala de mídia, lanchonete, sistema bancário e várias outras estruturas de apoio.

Também participaram do lançamento da pedra fundamental do complexo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa; o secretário estadual de Infraestrutura, Renato Marcílio; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS), Bito Pereira.

Bruno Chaves, Subcom