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Prêmio Puskás: Sul-mato-grossense Guilherme Madruga é finalista do gol mais bonito de 2023 !

Início: 15/12/2023 09:01 | Fim: 18/12/2023 14:01
Gustavo compartilhou "premonição" em grupo da família na manhã de 27 de junho, data do golaço que garantiu vitória do Botafogo-SP contra o Novorizontino Irmão, amigo, social media, assessor, “vidente”. A relação de Gustavo Madruga com o irmão Guilherme Madruga, volante do Botafogo-SP, é recheada de bons momentos. Um deles é o atual, em que o jogador concorre ao prêmio Puskás, da Fifa, de gol mais bonito do ano por conta de uma bicicleta de fora da área no duelo contra o Novorizontino na Série B. A façanha aconteceu no dia 27 de junho à noite, no Jorge Ismael De Biase, em Novorizonte (SP). Horas antes do jogo, em Ribeirão Preto (SP), Gustavo havia feito uma previsão que quase se concretizou por completa. - Nesse dia eu estava bem doente, com febre, dor de cabeça, dormindo e acordando sempre. E sonhei nessa noite que o Madruga ia fazer um gol de fora da área, com um chute. Mandei até no grupo da família. E foi melhor do que a gente sonhou. De bicicleta, concorrendo ao Puskás. Foi sensacional. (...) E por ser volante, posição de ser marcador, defensor, e estar concorrendo ao prêmio de gol mais bonito do ano, não tem como sonhar com isso não, nem no dia que sonhei – contou Gustavo. No dia do jogo, Guilherme Madruga chegou a responder o irmão na mensagem dizendo que o gol de fato sairia e que ele aconteceria para ajudar Gustavo a melhorar da enfermidade que enfrentava naquele momento. - A gente conversou logo pela manhã, quando ele falou que teve o sonho. Eu até falei: “Gugu, o gol vai acontecer, vai ser realizado hoje”. E à noite aconteceu. Ele falou que estava doente e eu falei que o gol era o remédio. E foi. Eu cheguei da viagem e ele estava todo feliz, pulando em casa. Foi um momento que ele sonhou e eu consegui realizar. Do susto à euforia Gustavo assistia ao jogo na casa do volante, junto com a mãe. No entanto, antes da festa pelo golaço, a família viveu momentos de tensão quando Madruga teve um choque de cabeça com o zagueiro Márcio, do Botafogo, e ficou caído no gramado. Por conta da batida, ele jogou o restante da partida com uma touca de natação. - A primeira reação foi de susto por conta da pancada na cabeça. O telefone não parava de tocar por preocupação de familiares. Depois, quando saiu o gol, aí não tinha o que fazer. Não deu nem para assistir ao restante do jogo porque era Twitter, notificação chegando no Instagram, família e amigos ligando. O nome do Madruga sendo mencionado, a gente compartilhando. Já começou ali naquele momento a campanha para o Puskás – disse. Revivendo um sonho Aos 25 anos, Gustavo viu o sonho de jogar futebol ser interrompido ainda no início da carreira de centroavante por conta de uma lesão no quadril. Ele começou a jogar aos 17 anos e Guilherme aos 14 em São Gabriel do Oeste (MS), onde a família Madruga vivia até a mudança para Ribeirão Preto. Agora, ele vive o dia a dia do futebol acompanhando e assessorando o irmão. Segundo Gustavo, é uma segunda oportunidade para ele viver o sonho de estar no mundo da bola. - Comecei com 17 anos e meu irmão com 14. Terminei a escola e fui tentar ser jogador. Eu era centroavante. Engraçado que em casa eu sou mais driblador e ele defensor. Tinha tudo para dar certo, eu iria para Portugal começar a ganhar com futebol, mas tive uma lesão grave no quadril e tive que parar. E agora não tem ciúme, não tenho inveja. É totalmente ao contrário. O amor até aumentou, porque você vive junto o sonho com o atleta. Não é apenas ele que joga. É a família toda. A união até aumentou. A votação popular para eleger o gol mais bonito do ano pela Fifa segue até o dia 10 de outubro no site da entidade máxima do futebol. (Clique aqui para votar). Por Vinícius Alves — Ribeirão Preto, SP



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