Antes amigos, camisa 10 e Marcos Braz só têm se falado para discutir questões profissionais do elenco Gabigol é um dos grandes orgulhos de Marcos Braz. O vice de futebol do Flamengo foi o principal responsável pela contratação do atleta que decidiu duas Libertadores pelo Flamengo e enfileirou títulos de expressão de 2019 em diante. Hoje, porém, a relação entre os dois não existe mais. Só tratam de questões profissionais. Na segunda-feira, o camisa 10 do Flamengo curtiu uma postagem no Twitter em que um torcedor ironizava o fato de rubro-negros estarem se mobilizando por protesto em frente ao local onde o atacante comemorará seus 27 anos nesta terça-feira. O texto dizia: "E zero protestos contra Braz, Spindel, Landim e cia. Beleza". A discreta manifestação de Gabigol dá o tom do quanto esfriou o relacionamento com Marcos Braz, com quem tinha fortes laços. O motivo desse afastamento foi a áspera discussão travada no intervalo da vitória por 2 a 0 sobre o Fortaleza, em 1º de julho, no Maracanã. Na ocasião, o jogador torceu o tornozelo na metade do primeiro tempo, tentou seguir em campo, mas não conseguiu e acabou substituído no intervalo. Na visão de Gabigol, o estado do gramado causou a contusão. Revoltado, entrou no vestiário fazendo várias reclamações. Quando Braz chegou ao local, Gabigol direcionou suas queixas, e os dois trocaram xingamentos. Como Gabigol é um dos capitães do Flamengo, os dois ainda trocam palavras para debater questões profissionais, mas o tratamento é frio. A própria renovação de contrato também faz com que conversem. Marcos Braz, Gabigol, Rodolfo Landim — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo Marcos Braz, Gabigol, Rodolfo Landim — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo Apesar do distanciamento, Marcos Braz é defensor da renovação de contrato de Gabigol, que tem vínculo com o clube até dezembro de 2024. Ele já disse ao atacante que, enquanto estiver à frente do futebol rubro-negro, não o vende de maneira nenhuma. Em ano no qual o modo "Crise na Gávea" esteve ligado praticamente o tempo todo, com direito a agressões físicas, troca de treinadores e muito vexames, até uma inesperada briga entre símbolos dessa atual geração aconteceu. Por Eric Faria e Fred Gomes



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