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Zé Roberto volta à final do Mundial após 12 anos:

Início: 14/10/2022 12:03 | Fim: 15/10/2022 14:03
Técnico ressalta luta e união da seleção e relembra "perrengues" rumo à decisão. Brasil tenta título inédito contra a a Sérvia no próximo sábado, com transmissão da TV Globo e do sportv2 Ali, na zona mista, José Roberto Guimarães ainda parecia não acreditar. Doze anos depois, a seleção brasileira volta à final de um Mundial de vôlei. O caminho até a decisão, porém, se mostra diferente. No início da competição, o Brasil era visto quase como um azarão. Em meio a uma renovação do grupo, parecia alguns degraus abaixo de outros rivais. Mas, ao bater a Itália e avançar à briga pelo título inédito, a equipe quebrou, em quadra, qualquer prognóstico diferente. - Nem nos meus melhores sonhos... – disse o técnico. O Brasil encara a Sérvia na final no próximo sábado. As duas seleções vão à quadra em Apeldoorn às 15h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e do sportv2. O ge acompanha tudo em tempo real. Zé Roberto tem o currículo ao seu favor. Tricampeão olímpico, o técnico já levou a seleção feminina a outras duas finais, em 2006 e 2010 - o Brasil também foi vice em 1994. Com o treinador, levou a pior para a Rússia nas duas vezes. Desde então, o técnico comandou a seleção ao bronze no Mundial de 2014, além do sétimo lugar em 2018. Agora, tem mais uma chance de, enfim, subir ao topo. As duas vitórias sobre a Itália, tão favorita nas bolsas de apostas, dão gás ao sonho. - Eu sou sincero: nem nos meus melhores sonhos eu podia imaginar ganhar de 3 a 1 da Itália em uma semifinal de Mundial. Duas vezes no campeonato. Mas agora vamos pensar na Sérvia. Antes da semifinal, Zé Roberto havia pedido um time atento. Queria que a seleção se mantivesse o tempo todo no jogo, sem deixar a Itália desgrudar. Sabia dos riscos. - A gente não podia largar o jogo. A gente precisava ficar o tempo inteiro, brigando bola a bola. Porque precisávamos mostrar essa força. Isso que foi legal, que acabou resultando nessa vitória maravilhosa. No Mundial, o Brasil tem conseguido se reinventar. Ainda que Gabi e Carol se destaquem nos números, a seleção se impõe pelo grupo. Durante a competição, os holofotes se multiplicaram e deram luz a praticamente todas as jogadoras. Quase todas tiveram seu momento de brilho. - O segredo é o trabalho – lógico, é o trabalho, a dedicação que elas tiveram nessas seis semanas no Brasil, duas semanas fora. São pequenas coisas. Nós sabíamos que não éramos o time mais capacitado, o time com maior potencial. Mas que tinha coisas importantes acontecendo. A força, um time muito bem liderado pela Gabi. É uma capitã que fala o tempo inteiro, argumenta. E outra coisa: os cuidados que essas meninas têm com alimentação, com descanso, com sono. Falei isso com elas depois do jogo do Japão. Quando o Japão começou a errar um pouco mais, nosso time estava em um gás muito bom. + Carol marca novo recorde de bloqueios no Mundial + Brasil volta a liderar ranking mundial + Gabi bloqueia, festeja com dancinha e explica: "Pior fundamento" No caminho até a final, Zé Roberto ressalta a evolução do time. A derrota para o Japão, ainda na primeira fase, mudou a postura e trouxe força. E, também, a certeza da capacidade de superação. - Nós passamos por alguns perrengues aqui. E essa dificuldade de quase ser eliminado por pouco. Quando você passa por essas situações e consegue superar, você ganha mais força. A gente conhece várias histórias dessa maneira em várias modalidades do esporte. Quando a gente perdeu para o Japão, o jogo seguinte era contra a China. E a gente já começou com a corda no pescoço. Se a gente perde, seriam duas derrotas. E, para estar fora, era um passo. A gente consegue vencer, depois começam os cruzamentos. Ganhamos os quatro. E, principalmente, aquele jogo contra a Itália. Porque deu uma fortalecida no que a gente estava pensando. Na final, o Brasil vai encarar a Sérvia. Atuais campeãs, as europeias apostam na força de Tijana Boskovic. A oposta lidera o time, que está invicto na competição. São onze vitórias e apenas sete sets perdidos até aqui. Vai ser a última barreira rumo ao sonho do título inédito. Por João Gabriel Rodrigues — Apeldoorn, Holanda 14/10/2022



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