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Tite diz que não visitará Bolsonaro após Copa: 'Nem ganhando, nem perdendo'!

Início: 30/08/2022 13:40 | Fim: 01/09/2022 17:40
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, técnico tenta se afastar do histórico uso político da Seleção Brasileira, que tenta hexa no Catar O uso político da Seleção Brasileira é centenário. Ao menos desde Epitácio Pessoa, presidente que "solicitou" a não convocação de negros em 1921, a equipe nacional é um dos símbolos dos quais governantes de diferentes posicionamentos tentam se apropriar. Na contramão da história, o técnico Tite escolhe o silêncio e tenta se afastar desse ambiente. Por isso, garantiu: não visitará Jair Bolsonaro em Brasília nem na ida, nem na volta da Copa do Mundo do Catar. O treinador havia adotado a mesma postura às vésperas do Mundial da Rússia, em 2018, quando Michel Temer era o presidente. Ao longo dos anos no comando da Seleção, Tite tem evitado se posicionar politicamente e costuma "escapar" de perguntas sobre o tema. "Eu vejo a Seleção Brasileira como um patrimônio cultural e esportivo. Eu fui educado através do esporte. Eu coloco uma história, agora, falando para vocês, não para ser herói de alguma coisa, mas tampouco para me dramatizar. Apenas para fazer algumas conexões que a gente acha importante, que na vida das pessoas que estão nos ouvindo elas tenham essa condição de ter também esse processo: eduque através do esporte", disse, ao ser questionado sobre as questões políticas que envolvem a Seleção. "Competitividade com lealdade, superação, busca de vencer - não a qualquer custo. Disciplina, o esporte te dá. Eu fui criado assim. Meu pai me criou assim. Eu sou filho de um italiano que muito pouco falava comigo. Eu conseguia ter comunicação com meu pai através do esporte. É uma coisa tão bonita. Ela transcende. Eu quero fortalecer as pessoas que pensam desta forma e entender que esse é o canal de comunicação do esporte. Essa é a Seleção Brasileira porta-voz. Isso que eu devo fortalecer", afirmou. Se vencer no Catar e não for a Brasília, Tite quebrará uma tradição iniciada em 1958, quando a Seleção ganhou a Copa do Mundo pela primeira vez e levou a taça conquistada na Suécia ao então presidente João Goulart. A cena se repetiu nas outras quatro vezes em que o Brasil venceu o Mundial. correiobraziliense



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