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Túnel do tempo: Prepare-se para Corrida do Pantanal enquanto relembra a história das seis edições da Volta das Nações

Início: 25/08/2022 10:02 | Fim: 26/08/2022 00:02
O tempo voa... oito anos se passaram desde a última edição da Volta das Nações. A tradicional corrida de rua movimentou atletas amadores e profissionais em Campo Grande entre os anos de 2009 e 2014. Foram seis edições, milhares de participantes e inúmeras histórias de superação e paixão pelo esporte. Neste ano, a Volta das Nações dá lugar à Corrida do Pantanal. O nome é novo, mas o legado continua. Se você participou das edições anteriores ou quer conhecer um pouco da história desse grande evento, confira um resumo do que aconteceu de mais importante nas seis edições da Volta das Nações: 2009 Um evento que nasceu para ser grandioso. A Volta das Nações foi criada para projetar Mato Grosso do Sul no cenário nacional e internacional. A prova foi marcada na data de aniversário de criação do Estado (11 de outubro), e seu traçado percorria os principais parques de Campo Grande. Para atrair competidores de elite, foi criada uma meia-maratona (21 km) com premiação em dinheiro aos primeiros colocados. O padrinho da prova era ninguém menos que Vanderlei Cordeiro de Lima, medalhista olímpico da maratona em Atenas 2004 e um dos maiores nomes do atletismo nacional. O estímulo à prática esportiva não foi deixado de lado: amadores podiam correr a prova dos 10 km ou fazer a caminhada de 6 km. Havia ainda uma categoria específica para o trabalhador da indústria, como forma de incentivo à qualidade de vida nas empresas. A combinação deu certo, e 6 mil pessoas se inscreveram para participar da primeira edição da Volta das Nações. 2010 Assim como no ano de estreia, a segunda edição da Volta das Nações contou com Vanderlei Cordeiro de Lima como padrinho. A data de realização do evento foi mantida no período de festividades da criação de Mato Grosso do Sul, algo que viria a ser uma marca registrada nos anos seguintes. As provas disputadas foram: meia-maratona, corrida de 10 km e caminhada de 6 km. As novidades ficaram por conta da inclusão de categorias para pessoas com necessidades especiais, como cadeirantes e deficientes visuais, e do aumento no número de corredores: 8,6 mil pessoas se inscreveram para participar das provas. 2011 Já consolidada no calendário do atletismo nacional, a Volta das Nações chegou à terceira edição sem alterar a fórmula que vinha dando certo. Além de constatar o sucesso dos anos anteriores, a organização percebeu uma mudança no comportamento das pessoas, que começavam a se exercitar e treinar com meses de antecedência para participar da tão esperada prova. A organização aumentou o sarrafo para a meta de inscrições: 10 mil. A marca foi superada a 33 dias do evento e acabou revisada para 15 mil, número também alcançado. Com esse total de participantes, a Volta das Nações já era comparada a eventos tradicionais do atletismo nacional, como a Volta Internacional da Pampulha (MG), a Meia-Maratona de São Paulo e a Corrida de Reis (MT). “Esse interesse todo das pessoas comprova que a competição se consolidou, transformando-se em um marco do atletismo sul-mato-grossense e também do Centro-Oeste”, avaliou à época o padrinho da prova, Vanderlei Cordeiro de Lima. 2012 A Volta das Nações sempre teve em seu DNA o caráter regional. Pensando nisso, os organizadores inovaram na quarta edição do evento ao criar seletivas nas maiores cidades do interior do Estado: Dourados, Corumbá e Três Lagoas. O circuito de corridas de 10 km foi pensado para prestigiar a participação dos atletas oriundos do interior e contribuir com a preparação deles para o evento principal. A inovação não parou por aí: a cobertura do evento contou até com um helicóptero para a captação de imagens aéreas, além de dez câmeras e 60 profissionais de imprensa. Tudo para registrar a passagem dos mais de 24 mil corredores pelas ruas e avenidas de Campo Grande. Naquele ano, a Volta das Nações tornou-se a maior corrida de rua do Brasil em número de participantes, superando as meias-maratonas internacionais do Rio de Janeiro e de São Paulo, que contaram com 21 mil e 19 mil atletas, respectivamente. 2013 O estímulo causado pela Volta das Nações produziu uma verdadeira “geração saúde” de pessoas que buscavam mais qualidade de vida por meio do esporte. Não eram raros os exemplos de atletas amadores que perderam peso ou se recuperaram de cirurgias graças à dedicação aos treinos, visando participar de corridas de rua. Com o aumento do número de provas de rua como a Volta das Nações, cresceu também a quantidade de grupos de corrida. “Cada vez mais a população tem procurado profissionais especializados nessa área, o que amplia o campo de atuação dos professores de educação física", pontuou à época a presidente da Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul, Valéria Calhao. Novamente o recorde de inscrições foi batido: 24,5 mil corredores encheram de colorido o percurso da Volta das Nações. 2014 A sexta edição foi a maior já realizada na história da Volta das Nações: recorde de 26.486 inscritos na meia-maratona, corrida de 10 km e caminhada de 7 km. Os bastidores da prova também exibiram números superlativos: 1,6 tonelada de frutas, 132 mil copos de água, 9 mil garrafas de isotônico e 1,5 mil pessoas atuando para garantir a segurança e a organização do evento. O evento teve ainda 1.500m de grades de contenção, 1,2 mil cones de sinalização, 75 metros de arquibancadas, cinco ambulâncias, dois postos médicos, 10 mil medalhas de participação, 40 sanitários químicos e nove pontos de distribuição de água ao longo do percurso. Ao longo de seis anos, a Volta das Nações fez mais do que promover o esporte: contribuiu para divulgar um estilo de vida saudável, promover a integração das famílias e consolidar Campo Grande no cenário nacional das corridas de rua. fiems



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