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Torcedores do Náutico voltam a provocar confusão nos Aflitos, e zagueiro relata intimidação

Início: 12/03/2022 19:32 | Fim: 14/03/2022 19:32
"Ainda jogaram um casco de vidro no pé da criança, que estava de calça e tênis e, graças a Deus, não cortou", diz Carlão, citando o irmão de sua namorada, sobre confusão em estacionamento Uma triste cena se repetiu nos Aflitos na noite deste sábado. Após a derrota de virada diante do Sport, um grupo de torcedores voltou a provocar confusão e tentou invadir o vestiário alvirrubro - desta vez, porém, foi contido pela polícia. Ainda assim, o zagueiro Carlão relatou ter sido perseguido por um grupo no estacionamento dos Aflitos. - Estava no estacionamento dos Aflitos pegando o meu carro, ao lado da minha namorada, do irmão dela, que tem apenas quatro anos, e acabamos sendo cercado por "torcedores". "Ao tentarem me intimidar ainda jogaram um casco de vidro no pé da criança, que estava de calça e tênis e, graças a Deus, não cortou. Um momento que colocou em risco a minha família". Na sequência do tumulto, o zagueiro foi reconduzido para o vestiário, enquanto membros da torcida tentavam intimidar outras pessoas que passavam pelo local. Procurado, o clube informou que irá apurar todo o acontecimento e que vai conversar com o atleta para que ele detalhe o ocorrido. Esse não foi um caso isolado de violência por parte de um grupo da torcida do Náutico. No fim de fevereiro, logo após a eliminação na Copa do Brasil, o elenco desembarcou no aeroporto diante de protestos e, inclusive, a van que transportava os jogadores foi atingida. Dias antes, uma confusão semelhante à deste sábado envolveu os jogadores, como Kieza, e culminou com a demissão de Hélio dos Anjos. Durante a passagem de Hélio, iniciada em novembro de 2020, foram quatro episódios semelhantes registrado. Todos durante a pandemia da Covid-19, com a capacidade de público nula ou reduzida (relembre). Veja a nota de Carlão na íntegra "Passei por um momento na noite deste sábado (12) que nunca imaginei que iria enfrentar. Cheguei ao Náutico ainda na escolinha, aos 9 anos, e sempre busquei honrar esta camisa com todo empenho, amor e dedicação. Estava no estacionamento dos Aflitos pegando o meu carro, ao lado da minha namorada, do irmão dela, que tem apenas quatro anos, e acabamos sendo cercado por 'torcedores'. Ao tentarem me intimidar ainda jogaram um casco de vidro no pé da criança, que estava de calça e tênis e, graças a Deus, não cortou. Um momento que colocou em risco a minha família. Sei que tive uma falha no jogo, lamento pelo ocorrido. Minha falha no clássico não justifica em nada o atentado sofrido. Sou contra qualquer tipo de violência. O resultado me deixou triste e os momentos de tensão que passei pela primeira vez assim no Náutico também. Vou seguir trabalhando focado para que os erros não aconteçam e com a cabeça erguida para sempre dar alegrias ao torcedor alvirrubro. Que Deus abençoe a todos e NÃO a violência no esporte." Por Camila Alves e Daniel Santana — Recife 12/03/2022



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