Ao menos 12 jogadores brasileiros que atuam em times ucranianos conseguiram deixar a capital Kiev em um trem. Agora esperam conseguir embarcar da Romênia para o Brasil Um grupo de jogadores brasileiros conseguiu deixar a Ucrânia na madrugada deste domingo (27). Entre eles, está o sul-mato-grossense Ismaily Gonçalves dos Santos, 32 anos, que atua como lateral no time de futebol ucraniano Shaktar Donetsk. Os jogadores e seus familiares atravessaram a fronteira da Ucrânia com a Moldávia em uma viagem de trem. Atualmente, o grupo está na capital da Moldávia, Chisinau, que fica a 472 km de carro de Kiev. O próximo passo desejado por eles é viajar para Bucareste, capital da Romênia. Só então, esperam conseguir embarcar de volta para o Brasil. AO VIVO: Putin pede armas nucleares em alerta; Ucrânia aceita negociar A assessoria de comunicação de Ismaily confirmou a saída do jogador do país em guerra. “A esposa dele confirmou que estão na capital da Moldávia. Ainda não tem uma data definida [para retornarem ao Brasil]. O contato tem sido muito difícil desde o início”, informou em nota ao g1 MS. Às 18h (horário de Kiev), o jogador carioca, Marlon Santos postou um vídeo em uma rede social comunicando que todos os jogadores que estavam no bunker de um hotel em Kiev conseguiram sair de lá, por meio de um trem disponibilizado pela embaixada brasileira. “Quem deu toda a segurança de escolta até a estação de trem foi a UEFA, junto com a Federação Ucraniana de Futebol. Muito obrigado a todos. Sem palavras para agradecer”, escreveu Marlon. “Continuem nas orações por nós”, terminou a mensagem. Angústia A mãe do sul-mato-grossense Ismaily, Pacélia Gonçalves falou sobre a apreensão e espera, o quanto antes, ter os filhos de volta nos braços. Assista ao vídeo abaixo com o relato. Natural de Angélica (MS), o atleta de 32 anos mora em Kiev. Em entrevista ao g1MS, a mãe do jogador disse que recebe mensagens de Ismaily, sem saber o que fazer. "Como mãe não consigo dormir sabendo de tudo que está acontecendo, quero o meu filho de volta e seguro. É muito triste o que estamos vivendo, estamos confiantes em Deus que tudo isso vai passar”, relatou. Por Renata Barros e Renata Fontoura, g1 MS 27/02/2022



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