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Tite diz que esperava estar "mais light" após vaga na Copa e projeta mudanças na Seleção entre jogos

Início: 26/01/2022 13:45 | Fim: 28/01/2022 13:45
Treinador analisa partida contra o Equador, nesta quinta, às 18h (de Brasília), pelas Eliminatórias O técnico Tite concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, véspera da partida entre Equador e Brasil, pelas Eliminatórias, e afirmou que, mesmo com a Seleção classificada para o Mundial do Catar, ele segue com as mesmas emoções e hábitos de outros momentos deste ciclo de Copa. – A sensação, a emoção, eu achei que ia estar um pouco mais light, mas não. As mesmas emoções, ansiedades, a possibilidade de dar atleta a condição de fazer o seu melhor, estrategicamente estar preparado para o jogo, continuo com a mesma pressão, te confesso – declarou. O duelo entre Brasil e Equador acontece às 18h (de Brasília), no estádio Rodrigo Paz Delgado, também conhecido como Casa Blanca. Para este jogo, Tite confirmou que levará a campo o mesmo ataque que enfrentou a Argentina, em novembro do ano passado, com Raphinha, Matheus Cunha e Vini Júnior. O treinador também admitiu que para o duelo contra o Paraguai, na próxima terça, no Mineirão, fará mudanças na escalação para observar atletas. – Sim, podemos esperar mudanças de um jogo para o outro. A média nossa, nesses 13 jogos, são quatro substituições por jogo. Tenho dito aos jogadores que esses que entram vão estar decidindo a partida, porque vão estar em momento crucial. Então essa é a preparação, senão dos que iniciam, mas de deixar todos preparados para aquilo que tem que fazer. Principalmente no aspecto organizacional, depois é o talento. Ele com a bola, na qualidade do passe, da verticalidade, do um contra um, da finalização. De um jogo para o outro vou mudar, mas não externando de forma pública – comentou. Diante do Equador, o Brasil deve ir a campo com: Alisson, Emerson Royal, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho; Raphinha, Matheus Cunha e Vini Júnior. A Seleção lidera as Eliminatórias de forma invicta, com 35 pontos. O Equador ocupa o terceiro lugar, com 23 pontos. – Enner Valencia é o capitão, jogador experiente e importante. Tem dois laterais, Preciado e Estupiñan, com agressividade e boa chegada na frente, jogadores de controle de meio de campo, Mendez, Grueso, Caicedo, dois zagueiros rápidos, Torres e Hincapié. É possível a ausência de Mena, jogador pensante, mas há jogadores importantes na frente para compor junto com Valencia. Prata, Preciado, um jogador que está no Brasil e a gente observa muito também, que é o Alan Franco, então é uma grande equipe, que transita muito rápido, que tem finalização de média. Não à toa vem fazendo grande campanhas nas Eliminatórias. Nos últimos anos, junto com Brasil e Argentina, é a equipe que mais tem pontuado nas Eliminatórias. Grande trabalho do (técnico Gustavo) Alfaro, o enfrentamos duas vezes, vitória por 2 a 0 em casa, com dificuldade, e empate na Copa América em 1 a 1, grande jogo, leal, equipe que marca forte, mas é leal. Conhecemos bem seus defeitos e suas qualidades – analisou o auxiliar Cléber Xavier, também presente na entrevista. Papel dos atacantes sem a bola – A compreensão tática dos sistemas e das posições e funções. Coloquei no vídeo da CBF até o o que o Jairzinho fez na Copa de 1970. Jogador de recomposição e transição. Aqueles que não compreendem essa função eu respeito. Mas é do nível de entendimento que cada um tem sobre o jogo. Mas com a bola posso afirmar que eles têm a liberdade criativa, tal qual foi no jogo com a Argentina. Estar mais ou menos com a bola vai do modelo, da ideia de futebol da equipe. Se tem mais a bola o adversário vai correr mais. Se for mais reativa, vai esperar para contra-atacar. Ela precisa saber jogar das duas formas. Recordes – O que a gente busca enquanto futebol, eu particularmente, vejo isso como marketing pessoal, de ter melhor campanha, etc. Mas o que mais me deixa feliz é podermos fazer com que nosso grupo crie ambiente para produzir seu melhor. Para que possam produzir o que fazem nos seus clubes, para que façamos trabalho de quantificação de cargas, para que repitam parecidamente o que fazem nos clubes. Esse desempenho e o reconhecimento desse bom desempenho me deixa muito mais feliz, realizado e gratificado. Vou conseguir conciliar o lado humano e profissional. O outro lado é mais de marketing pessoal. Eu gosto de reconhecimento, sou ser humano, mas ele é secundário. Trio de ataque – O tripé da frente, dos homens de lado, como a equipe se moldou e se adaptou bem, vai ser mantido sim. Com Vinicius, Raphinha, Cunha e a gente ter essas amostragens, essa sequência que vai se mostrando. Do meio para trás, a estrutura e o posicionamento ele se mantém. Do meio para a frente ele está se mostrando. Não consigo ver sobre ideia de futebol, dois atacantes centrais, dois volantes fixos e uma lacuna no meio onde pode ter articulador, um pensador. Não consigo conceber futebol assim. Ou são jogadores de lado e que flutuem, que organizem ou que sejam de frente, que possam exercer função de meio-campista criativo para os homens da frente. Atacar é com quantos a gente chega, não com quantos a gente tem. Planejamento sem Neymar – Claro que a gente quer sempre ter Neymar, mas por vezes as situações não ocorrem dessa forma, então o fortalecimento da equipe é sempre o marco mais forte. A equipe ela é sempre a direção maior, o objetivo maior, a responsabilidade maior. Até porque a equipe carrega, e as individualidades acabam acontecendo. Você falou em relação ao Coutinho, ele é jogador da função e acredito na qualidade dele, falando isso para o nicho futebol. Falando de maneira mais ampla, do espectro social, humano, eu sei todo lado humano de investimento dele, desafiador, de recuperar da lesão. É esse o sentido. De termos esses três da frente, sim, porque fizeram grande jogo e devo dar essa continuidade. Como vai ser depois, não sei, vamos deixar o campo falar. Mas a importância, para nós, é da essência. Desfalques na comissão por Covid-19 – Nós, enquanto comissão técnica, a gente fala para o nicho futebol, mas fala para espectro muito maior da sociedade. E sua pergunta tem a ver com a sociedade, pois fala de saúde, para os que estão com Covid possam se recuperar. E esses integrantes que não vieram por essa infelicidade, por esse problema que está nos atacando, e vieram profissionais do nível do Marquinhos (preparador do Fluminense), e o Abel me mandou áudio falando da qualidade dele, Fabio (Mahrseradjian, prepador físico) também me falou da qualidade da integração que temos com Jardine, assim como tivemos com Amadeu, com Guilherme Dalla Dea, Paulo Victor, com Micale, e essa transição nos proporciona ter jogadores por eles treinado. Temos o Dudu Bressane (analista de desempenho), que fez parte da comissão da Copa América. Temos pensamentos parecidos, mas temos liberdade de divergir, quando vai para a reunião se diverge. Tem a liberdade de divergir, mas tem a busca pelo melhor. Inclusive do lado humano, desse problema que teve e dessa solução que a gente busca. Altitude do Equador – Eu falo da parte técnica e tática. A gente tem que encontrar estratégias de ter posse de bola, estabelecer um ritmo adequado, sabendo das finalizações de média (distância), do lance de bola parada, da velocidade que tem, de estar preparado em termos técnicos e táticos nesse conjunto da obra. Em termos científicos, temos respaldo, mas a opção é mais técnico e tática do que científica. Por Bruno Cassucci e Raphael Zarko — Quito, Equador 26/01/2022



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