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Os medalhistas do Brasil na Paralimpíada de Tóquio

Início: 30/08/2021 11:38 | Fim: 01/09/2021 11:38
Brasil chega a 30 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, sendo 10 ouros, e retoma a 6ª posição no quinto dia de competição. Conheça os atletas paralímpicos brasileiros que já subiram ao pódio nesta edição e acompanhe a evolução do país no quadro de medalhas O Brasil já soma 30 medalhas nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Foram quatro medalhas de ouro somente neste domingo, 29 de agosto, sendo três delas conquistadas por mulheres, dois deles em modalidades nas quais as atletas brasileiras nunca tinham sido campeões: o halterofilismo e o judô. Assim, o país já conta com 10 ouros, além de cinco medalhas de prata e 15 bronzes. Já garantiram pódios ao Brasil os esportistas paralímpicos que competem em modalidades diversas do atletismo, natação, tênis de mesa, esgrima, hipismo, judô, remo e halterofilismo. A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é manter o Brasil entre os 10 países com mais medalhas pela quarta edição consecutiva das Paralimpíadas. Nesta domingo, a delegação brasileira garantiu ao país a sexta colocação no quadro geral de medalhas, atualizado diariamente. Com 10 ouros, o Brasil se aproxima cada vez mais do objetivo de chegar à 100ª medalha de ouro da história das competições ―até agora foram 97 ouros para atletas brasileiros desde a estreia do país nas Paralimpíadas, em 1972 (a competição foi criada em 1960). Veja o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio e a classificação por países. Conheça os medalhistas brasileiros paralímpicos da Tóquio 2020 Natação A natação (juntamente com o atletismo) é uma das modalidades em que os esportistas brasileiros despontam entre os favoritos em várias classes. Pela regra do Comitê Paralímpico Internacional, a natação paralímpica tem 14 categorias funcionais para abranger todas as PcDs (pessoas com deficiência). Atletas com deficiências motoras competem nas categorias S1 a S10; deficiências visuais estão contempladas nas categorias S11 a S13; e esportistas com deficiência intelectual ficam na S14. Conheça os nadadores brasileiros que garantiram medalha nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Gabriel Bandeira, ouro nos 100m borboleta e prata nos 200m livre da classe S14. - Aos 21 anos, o paulista garantiu ao Brasil o primeiro ouro na Paralimpíada de Tóquio em sua estreia. O nadador foi o primeiro colocado nos 100m borboleta da classe S14 (categoria que estreou nesta edição) e ainda marcou um novo recorde, ao concluir a prova aos 54s76. “Minha vida na natação paralímpica só está começando. Isso é só o começo”, previu Bandeira em entrevista à SporTV após o ouro. E estava certo: dois dias depois, levou a prata nos 200m livre da mesma categoria, com 1min52s74. No sábado, conquistou sua terceira medalha, um bronze, com a equipe de revezamento 4 x 100 m livre misto S14 da natação. Wendell Belarmino, medalha de ouro nos 50m livre da classe S11 - O brasiliense de 23 anos chegou aos Jogos de Tóquio dizendo que queria “se divertir e chegar ao pódio”, e acabou levando a segunda medalha de ouro da natação em sua primeira final paralímpica da vida. Wendell Belarmino marcou 26s03 nos 50m livre para deficientes visuais da classe S11, deixando para trás o chinês Dongdong Hua (26s18) e o lituano Edgaras Matakas (26s38). Gabriel Araújo, medalha de prata nos 100m costas e ouro nos 200m livre da classe S2 - Foi do atleta mineiro de 19 anos a primeira medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Araújo celebrou a prata nos 100m costas com uma dancinha no pódio e prometeu repetir a coreografia nas outras vitórias que ainda espera celebrar no Japão. “Se tem pódio, se tem Gabriel, tem dancinha”, disse ao conquistar a prata. Neste domingo (29), Gabrielzinho ampliou a coleção de medalhas, surpreendeu e garantiu um inédito ouro nos 200m livre da classe S2, após completar a prova em 4min06s52. Maria Carolina Santiago, medalha de ouro nos 50m livre da classe S13 e bronze nos 100m costas na classe S12 - A pernambucana de 36 anos marcou um novo recorde paralímpico — 26s82 nos 50m livre da classe S13— e subiu ao topo do pódio no Centro Aquático de Tóquio. Havia 17 anos que uma nadadora brasileira não levava uma medalha de ouro em Paralimpíadas. Foi o segundo pódio da atleta na capital japonesa. Carol Santiago já havia sido bronze nos 100m costas na classe S12. Daniel Dias, medalha de bronze nos 200m e nos 100m livre da classe S5 - Com dois bronzes nas duas primeiras provas que disputou em Tóquio, o paulista chegou a 27 medalhas paralímpicas na carreira, aos 33 anos. É o nadador masculino mais premiado da história da competição. O 27º pódio de Daniel Dias veio no revezamento 4x50m livre, outro bronze, mas desta vez ao lado de Joana Silva, Patrícia dos Santos e Talisson Glock. Ele ainda compete em ao menos outras duas provas na capital japonesa. Phelipe Rodrigues, bronze nos 50m livre S10 masculino - O pernambucano natural de Recife, de 30 anos, garantiu a terceira melhor marca na prova (23s50) e, em Tóquio, conquistou a 8ª medalha paralímpica de sua carreira. O ouro ficou com o australiano Rowan Crothers (23s21), e a prata foi para o ucraniano Maksym Krypak (23s33). Daniel Dias, Joana Neves, Patrícia Pereira e Talisson Glock, bronze no revezamento 4x50m livre misto - A natação deu a primeira medalha coletiva ao Brasil no revezamento 4x50m livre misto. Nesta categoria, a soma dos números das categorias do atleta tem que ser igual ou menor que 20. Por isso, a equipe competiu com Patrícia (S4), Daniel (S5), Joana (S5) e Talisson (S6), nesta ordem. Os brasileiros fecharam em terceiro com uma ótima recuperação no final, terminando sete centésimos a frente da Ucrânia. O ouro ficou com a China, que quebrou o recorde mundial, e a prata com a Itália. Gabriel Bandeira, Ana Karolina Oliveira, Debora Carneiro e Felipe Vila, bronze no 4x100m livre misto S14 - O grupo de nadadores brasileiros garantiram ao Brasil a 10ª medalha da natação, ao marcarem 3min51s23 na piscina neste sábado. Eles ficaram, inicialmente, em quarto lugar, mas levaram o bronze com a desqualificação dos russos. Britânicos levaram o ouro e austrlianos ficaram com a prata. Beatriz Borges Carneiro, medalha de bronze nos 100m peito classe SB14 - A atleta natural de Maringá (PR) terminou a prova em terceiro lugar na madrugada deste domingo (29) e garantiu mais um bronze para a natação paralímpica brasileira. A nadadora cravou 1min17s61 nos 100m peito classe SB14 e por pouco a irmã gêmea, Debora, não dividiu o pódio com ela. Debora terminou a prova na quarta colocação, apenas dois centésimos atrás de Beatriz. Tênis de Mesa São 11 categorias paralímpicas no tênis de mesa, sendo 10 para deficientes físicos e uma para deficientes intelectuais. Da 1 a 5 competem atletas cadeirantes, e da 6 a 10 entram os atletas andantes. Cátia Oliveira, bronze pela classe 2 do tênis de mesa - A paulista de Cerqueira César conquistou o bronze após uma acirrada disputa na qual a sul-coreana Seo Su Yeon, atual campeã mundial e vice-campeã paralímpica, saiu vencedora por 3 sets a 1. “Eu tentei levar este ouro para o Brasil, mas estou muito feliz com o bronze. Em nenhum momento, fiquei com medo de perder. Vim para Tóquio e representei o meu país. Esta medalha é de todos”. A mesatenista brasileira perdeu os movimentos das pernas em 2007, quando sonhava em representar o Brasil no futebol. No tênis de mesa, garantiu sua primeira medalha paralímpica. Esgrima em cadeira de rodas A esgrima só é disputada em cadeira de rodas na Paralimpíada. Os atletas são divididos em três classes: A, B e C. O critério é a mobilidade do atleta, especialmente do tronco. Quem compete na classe A tem mais dificuldade, enquanto quem está na C tem a mobilidade menos comprometida. Jovane Guissoni, medalha de prata na classe B - Gaúcho de Barros Cassal, Jovane Guissoni conquistou a medalha de prata na classe B da esgrima em cadeira de rodas no segundo dia de competição. Na campanha pela prata, foram oito lutas e apenas duas derrotas, uma delas para o vencedor Alexander Kuzyokov, do Comitê Paralímpico Russo. Guissoni é vice-líder do ranking mundial e foi campeão paralímpico em 2012. “Meu objetivo era trabalhar bastante para chegar aqui em Tóquio, fazer o meu melhor e garantir uma medalha para o Brasil. Feliz, jogando solto e colocando em prática tudo aquilo que treinei”, comemorou o brasileiro. Hipismo No hipismo, os atletas são divididos em cinco graus. O grau 1 é para quem tem comprometimento severo nos quatro membros; grau 2 para cadeirantes com boa funcionalidade dos braços, comprometimento unilateral severo ou cegos; grau 3 para comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros, severo nos braços ou deficiência visual severa; grau 4 para comprometimento leve em um ou dois membros, ou deficiência visual moderada; e grau 5 para comprometimento leve em um ou dois membros ou deficiência visual leve. Rodolpho Riskalla, medalha de prata no adestramento grau 3 - O paulista Rodolpho Riskalla trouxe uma medalha inédita para o adestramento paralímpico brasileiro. No segundo dia de Tóquio 2020, ele montou o cavalo Don Henrico e teve 74,659% de aproveitamento em sua apresentação. O ouro ficou com o conjunto holandês Voets/Demantur N.O.P (76,585%) e o bronze com a belga Clayes/San Dior (72.853%). Atletismo Recheado de provas, o atletismo é o carro-chefe do Brasil nas Paralimpíadas. É o esporte onde o país tradicionalmente mais conquistas medalhas, e em Tóquio não está sendo diferente. O esporte é dividido entre provas de pista (que usam nas classes funcionais a sigla com T, de track) e de campo (que usam a letra F, de field). Na pista, as provas T11 a T13 são com deficientes visuais; T20 para deficientes intelectuais; T31 a T38 para paralisados cerebrais; T40 e T41 para baixa estatura; T42 a T44 para deficientes de membro inferior que não utilizam prótese; T45 a T47 para deficiências no membro superior; T51 a T54 para quem compete em cadeira de rodas; e T61 a T64 para amputados de membro inferior que utilizam prótese. O campo segue uma lógica parecida: F11 a F13 para deficientes visuais; F20 para deficientes intelectuais; F31 a F38 para paralisados cerebrais; F40 e F41 para baixa estatura; F42 a F44 para deficientes de membro inferior; F45 e F46 para deficiências nos membros superiores; F51 a F57 competem em cadeira de rodas; e F61 a F64 para quem compete com prótese no lugar de membro inferior amputado. Yeltsin Jacques, medalha de ouro nos 5.000m T11 - A primeira prova do atletismo paralímpico valendo medalha nessa Paralimpíada já teve brasileiro subindo ao lugar mais alto do pódio. Com uma ultrapassagem espetacular na última curva, o sul-matogrossense Yeltsin Jacques, de 30 anos, levou o ouro com o tempo de 15min13s62. Sua estratégia vencedora teve a utilização de dois atletas-guia durante a prova para deficientes visuais, Laurindo Nunes Neto e Carlos Antônio dos Santos. Os japoneses Kenya Karasawa, com 15min18s12, e Shinya Wada, com 15min21s03, ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Silvânia Costa, medalha de ouro no salto em distância T11 - A segunda final do primeiro dia de atletismo também terminou com o hino nacional brasileiro. A mineira Silvânia Costa, de 34 anos, garantiu o bicampeonato paralímpico no salto em distância da classe T11, para deficientes visuais. E foi com emoção: Costa, que foi ouro na Rio 2016 enquanto estava grávida, queimou as duas primeiras tentativas e foi mal nas duas seguintes. Apenas no quinto e penúltimo salto, a brasileira cravou 5,00 metros no salto, que lhe deu o primeiro lugar. A uzbeque Asila Mirzayorova (4m91) ficou com a prata e a ucraniana Yuliia Pavlenko (4m86) levou o bronze. JOGOS OLÍMPICOS ASSINE FAÇA LOGIN JOGOS OLÍMPICOS CALENDÁRIO RESULTADOS QUADRO DE MEDALHAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS ASSINE POR US$ 1 Você ainda pode ler 5 textos gratuitos este mês OPen JOGOS PARALÍMPICOS TÓQUIO 2020 Os medalhistas do Brasil na Paralimpíada de Tóquio Brasil chega a 30 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, sendo 10 ouros, e retoma a 6ª posição no quinto dia de competição. Conheça os atletas paralímpicos brasileiros que já subiram ao pódio nesta edição e acompanhe a evolução do país no quadro de medalhas Gabriel Araújo conquista a medalha de ouro nos 200m livre na natação em Tóquio neste domingo, 29 de agosto. Gabriel Araújo conquista a medalha de ouro nos 200m livre na natação em Tóquio neste domingo, 29 de agosto.LISI NIESNER / REUTERS DIOGO MAGRI | MARINA NOVAES São Paulo - 29 AGO 2021 - 11:52 BRT MAIS INFORMAÇÕES Tokyo 2020 Paralympic Games - Men's 200m Freestyle - S5 Medal Ceremony – Tokyo Aquatics Centre, Tokyo, Japan - August 25, 2021. Bronze medalist, Daniel De Faria Dias of Brazil, celebrates on the podium REUTERS/Molly Darlington Maior nadador paralímpico da história, Daniel Dias abre com pódio sua despedida das piscinas Tokyo 2020 Paralympic Games - The Tokyo 2020 Paralympic Games Opening Ceremony - Olympic Stadium, Tokyo, Japan - August 24, 2021. Evelyn De Oliveira of Brazil leads their contingent during the athletes parade at the opening ceremony REUTERS/Athit Perawongmetha Brasil chega aos Jogos de Tóquio como uma potência paralímpica que busca sua 100ª medalha de ouro Sir Ludwig Guttmann, el 28 marzo de 1972. Sir Ludwig Guttmann, o pai do movimento paralímpico O Brasil já soma 30 medalhas nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Foram quatro medalhas de ouro somente neste domingo, 29 de agosto, sendo três delas conquistadas por mulheres, dois deles em modalidades nas quais as atletas brasileiras nunca tinham sido campeões: o halterofilismo e o judô. Assim, o país já conta com 10 ouros, além de cinco medalhas de prata e 15 bronzes. Já garantiram pódios ao Brasil os esportistas paralímpicos que competem em modalidades diversas do atletismo, natação, tênis de mesa, esgrima, hipismo, judô, remo e halterofilismo. A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é manter o Brasil entre os 10 países com mais medalhas pela quarta edição consecutiva das Paralimpíadas. Nesta domingo, a delegação brasileira garantiu ao país a sexta colocação no quadro geral de medalhas, atualizado diariamente. Com 10 ouros, o Brasil se aproxima cada vez mais do objetivo de chegar à 100ª medalha de ouro da história das competições ―até agora foram 97 ouros para atletas brasileiros desde a estreia do país nas Paralimpíadas, em 1972 (a competição foi criada em 1960). Veja o quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio e a classificação por países. Conheça os medalhistas brasileiros paralímpicos da Tóquio 2020 Natação A natação (juntamente com o atletismo) é uma das modalidades em que os esportistas brasileiros despontam entre os favoritos em várias classes. Pela regra do Comitê Paralímpico Internacional, a natação paralímpica tem 14 categorias funcionais para abranger todas as PcDs (pessoas com deficiência). Atletas com deficiências motoras competem nas categorias S1 a S10; deficiências visuais estão contempladas nas categorias S11 a S13; e esportistas com deficiência intelectual ficam na S14. Conheça os nadadores brasileiros que garantiram medalha nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Gabriel Bandeira celebra o ouro nos 100m borboleta classe S14. Gabriel Bandeira celebra o ouro nos 100m borboleta classe S14.MOLLY DARLINGTON / REUTERS Gabriel Bandeira, ouro nos 100m borboleta e prata nos 200m livre da classe S14. - Aos 21 anos, o paulista garantiu ao Brasil o primeiro ouro na Paralimpíada de Tóquio em sua estreia. O nadador foi o primeiro colocado nos 100m borboleta da classe S14 (categoria que estreou nesta edição) e ainda marcou um novo recorde, ao concluir a prova aos 54s76. “Minha vida na natação paralímpica só está começando. Isso é só o começo”, previu Bandeira em entrevista à SporTV após o ouro. E estava certo: dois dias depois, levou a prata nos 200m livre da mesma categoria, com 1min52s74. No sábado, conquistou sua terceira medalha, um bronze, com a equipe de revezamento 4 x 100 m livre misto S14 da natação. Wendell Belarmino levou o ouro nos 50m livre para deficientes visuais. Wendell Belarmino levou o ouro nos 50m livre para deficientes visuais.MARKO DJURICA / REUTERS Wendell Belarmino, medalha de ouro nos 50m livre da classe S11 - O brasiliense de 23 anos chegou aos Jogos de Tóquio dizendo que queria “se divertir e chegar ao pódio”, e acabou levando a segunda medalha de ouro da natação em sua primeira final paralímpica da vida. Wendell Belarmino marcou 26s03 nos 50m livre para deficientes visuais da classe S11, deixando para trás o chinês Dongdong Hua (26s18) e o lituano Edgaras Matakas (26s38). Gabriel Araújo conquistou um ouro neste domingo, dias após levar a medalha de prata. Gabriel Araújo conquistou um ouro neste domingo, dias após levar a medalha de prata. LISI NIESNER / REUTERS Gabriel Araújo, medalha de prata nos 100m costas e ouro nos 200m livre da classe S2 - Foi do atleta mineiro de 19 anos a primeira medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Araújo celebrou a prata nos 100m costas com uma dancinha no pódio e prometeu repetir a coreografia nas outras vitórias que ainda espera celebrar no Japão. “Se tem pódio, se tem Gabriel, tem dancinha”, disse ao conquistar a prata. Neste domingo (29), Gabrielzinho ampliou a coleção de medalhas, surpreendeu e garantiu um inédito ouro nos 200m livre da classe S2, após completar a prova em 4min06s52. Maria Carolina Gomes Santiago conquista a medalha de ouro nos 50m livre S13. Maria Carolina Gomes Santiago conquista a medalha de ouro nos 50m livre S13.CHARLY TRIBALLEAU / AFP Maria Carolina Santiago, medalha de ouro nos 50m livre da classe S13 e bronze nos 100m costas na classe S12 - A pernambucana de 36 anos marcou um novo recorde paralímpico — 26s82 nos 50m livre da classe S13— e subiu ao topo do pódio no Centro Aquático de Tóquio. Havia 17 anos que uma nadadora brasileira não levava uma medalha de ouro em Paralimpíadas. Foi o segundo pódio da atleta na capital japonesa. Carol Santiago já havia sido bronze nos 100m costas na classe S12. Daniel Dias, medalha de bronze nos 200m livre da classe S5. Daniel Dias, medalha de bronze nos 200m livre da classe S5.MOLLY DARLINGTON / REUTERS Daniel Dias, medalha de bronze nos 200m e nos 100m livre da classe S5 - Com dois bronzes nas duas primeiras provas que disputou em Tóquio, o paulista chegou a 27 medalhas paralímpicas na carreira, aos 33 anos. É o nadador masculino mais premiado da história da competição. O 27º pódio de Daniel Dias veio no revezamento 4x50m livre, outro bronze, mas desta vez ao lado de Joana Silva, Patrícia dos Santos e Talisson Glock. Ele ainda compete em ao menos outras duas provas na capital japonesa. Phelipe Rodrigues celebra a 8ª medalha paralímpica de sua carreira, um bronze nos 50m categoria S10. Phelipe Rodrigues celebra a 8ª medalha paralímpica de sua carreira, um bronze nos 50m categoria S10.ALE CABRAL/CPB Phelipe Rodrigues, bronze nos 50m livre S10 masculino - O pernambucano natural de Recife, de 30 anos, garantiu a terceira melhor marca na prova (23s50) e, em Tóquio, conquistou a 8ª medalha paralímpica de sua carreira. O ouro ficou com o australiano Rowan Crothers (23s21), e a prata foi para o ucraniano Maksym Krypak (23s33). Patrícia, Daniel, Joana e Talisson no pódio com a medalha de bronze. Patrícia, Daniel, Joana e Talisson no pódio com a medalha de bronze.MARKO DJURICA / REUTERS Daniel Dias, Joana Neves, Patrícia Pereira e Talisson Glock, bronze no revezamento 4x50m livre misto - A natação deu a primeira medalha coletiva ao Brasil no revezamento 4x50m livre misto. Nesta categoria, a soma dos números das categorias do atleta tem que ser igual ou menor que 20. Por isso, a equipe competiu com Patrícia (S4), Daniel (S5), Joana (S5) e Talisson (S6), nesta ordem. Os brasileiros fecharam em terceiro com uma ótima recuperação no final, terminando sete centésimos a frente da Ucrânia. O ouro ficou com a China, que quebrou o recorde mundial, e a prata com a Itália. Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares de Oliveira, Beatriz Borges Carneiro e Felipe Vila Real, medalhistas de bronze no revezamento. Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares de Oliveira, Beatriz Borges Carneiro e Felipe Vila Real, medalhistas de bronze no revezamento.MARKO DJURICA / REUTERS Gabriel Bandeira, Ana Karolina Oliveira, Debora Carneiro e Felipe Vila, bronze no 4x100m livre misto S14 - O grupo de nadadores brasileiros garantiram ao Brasil a 10ª medalha da natação, ao marcarem 3min51s23 na piscina neste sábado. Eles ficaram, inicialmente, em quarto lugar, mas levaram o bronze com a desqualificação dos russos. Britânicos levaram o ouro e austrlianos ficaram com a prata. Medalha de bronze neste domingo, a nadadora brasileira Beatriz Borges Carneiro abraça a irmã gêmea, Debora, que ficou em quarto, e a espanhola Michelle Alonso Morales, que levou o ouro. Medalha de bronze neste domingo, a nadadora brasileira Beatriz Borges Carneiro abraça a irmã gêmea, Debora, que ficou em quarto, e a espanhola Michelle Alonso Morales, que levou o ouro.LISI NIESNER / REUTERS Beatriz Borges Carneiro, medalha de bronze nos 100m peito classe SB14 - A atleta natural de Maringá (PR) terminou a prova em terceiro lugar na madrugada deste domingo (29) e garantiu mais um bronze para a natação paralímpica brasileira. A nadadora cravou 1min17s61 nos 100m peito classe SB14 e por pouco a irmã gêmea, Debora, não dividiu o pódio com ela. Debora terminou a prova na quarta colocação, apenas dois centésimos atrás de Beatriz. Tênis de Mesa São 11 categorias paralímpicas no tênis de mesa, sendo 10 para deficientes físicos e uma para deficientes intelectuais. Da 1 a 5 competem atletas cadeirantes, e da 6 a 10 entram os atletas andantes. Atleta Cátia Oliveira na semifinal da classe 1-2 do tênis de mesa. Atleta Cátia Oliveira na semifinal da classe 1-2 do tênis de mesa.ROGÉRIO CAPELA / CPB Cátia Oliveira, bronze pela classe 2 do tênis de mesa - A paulista de Cerqueira César conquistou o bronze após uma acirrada disputa na qual a sul-coreana Seo Su Yeon, atual campeã mundial e vice-campeã paralímpica, saiu vencedora por 3 sets a 1. “Eu tentei levar este ouro para o Brasil, mas estou muito feliz com o bronze. Em nenhum momento, fiquei com medo de perder. Vim para Tóquio e representei o meu país. Esta medalha é de todos”. A mesatenista brasileira perdeu os movimentos das pernas em 2007, quando sonhava em representar o Brasil no futebol. No tênis de mesa, garantiu sua primeira medalha paralímpica. Esgrima em cadeira de rodas A esgrima só é disputada em cadeira de rodas na Paralimpíada. Os atletas são divididos em três classes: A, B e C. O critério é a mobilidade do atleta, especialmente do tronco. Quem compete na classe A tem mais dificuldade, enquanto quem está na C tem a mobilidade menos comprometida. Guissone comemora vitória na esgrima em Tóquio. Guissone comemora vitória na esgrima em Tóquio.TAKUMA MATSUSHITA/CPB Jovane Guissoni, medalha de prata na classe B - Gaúcho de Barros Cassal, Jovane Guissoni conquistou a medalha de prata na classe B da esgrima em cadeira de rodas no segundo dia de competição. Na campanha pela prata, foram oito lutas e apenas duas derrotas, uma delas para o vencedor Alexander Kuzyokov, do Comitê Paralímpico Russo. Guissoni é vice-líder do ranking mundial e foi campeão paralímpico em 2012. “Meu objetivo era trabalhar bastante para chegar aqui em Tóquio, fazer o meu melhor e garantir uma medalha para o Brasil. Feliz, jogando solto e colocando em prática tudo aquilo que treinei”, comemorou o brasileiro. Hipismo No hipismo, os atletas são divididos em cinco graus. O grau 1 é para quem tem comprometimento severo nos quatro membros; grau 2 para cadeirantes com boa funcionalidade dos braços, comprometimento unilateral severo ou cegos; grau 3 para comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros, severo nos braços ou deficiência visual severa; grau 4 para comprometimento leve em um ou dois membros, ou deficiência visual moderada; e grau 5 para comprometimento leve em um ou dois membros ou deficiência visual leve. Rodolpho Riskalla conquistou a primeira medalha da história do adestramento paralímpico brasileiro. Rodolpho Riskalla conquistou a primeira medalha da história do adestramento paralímpico brasileiro.WANDER ROBERTO/CPB Rodolpho Riskalla, medalha de prata no adestramento grau 3 - O paulista Rodolpho Riskalla trouxe uma medalha inédita para o adestramento paralímpico brasileiro. No segundo dia de Tóquio 2020, ele montou o cavalo Don Henrico e teve 74,659% de aproveitamento em sua apresentação. O ouro ficou com o conjunto holandês Voets/Demantur N.O.P (76,585%) e o bronze com a belga Clayes/San Dior (72.853%). Atletismo Recheado de provas, o atletismo é o carro-chefe do Brasil nas Paralimpíadas. É o esporte onde o país tradicionalmente mais conquistas medalhas, e em Tóquio não está sendo diferente. O esporte é dividido entre provas de pista (que usam nas classes funcionais a sigla com T, de track) e de campo (que usam a letra F, de field). Na pista, as provas T11 a T13 são com deficientes visuais; T20 para deficientes intelectuais; T31 a T38 para paralisados cerebrais; T40 e T41 para baixa estatura; T42 a T44 para deficientes de membro inferior que não utilizam prótese; T45 a T47 para deficiências no membro superior; T51 a T54 para quem compete em cadeira de rodas; e T61 a T64 para amputados de membro inferior que utilizam prótese. O campo segue uma lógica parecida: F11 a F13 para deficientes visuais; F20 para deficientes intelectuais; F31 a F38 para paralisados cerebrais; F40 e F41 para baixa estatura; F42 a F44 para deficientes de membro inferior; F45 e F46 para deficiências nos membros superiores; F51 a F57 competem em cadeira de rodas; e F61 a F64 para quem compete com prótese no lugar de membro inferior amputado. Yeltsin Jacques, à direita, ao lado do atleta-guia Laurindo Nunes Neto. Yeltsin Jacques, à direita, ao lado do atleta-guia Laurindo Nunes Neto.ALE CABRAL/CPB Yeltsin Jacques, medalha de ouro nos 5.000m T11 - A primeira prova do atletismo paralímpico valendo medalha nessa Paralimpíada já teve brasileiro subindo ao lugar mais alto do pódio. Com uma ultrapassagem espetacular na última curva, o sul-matogrossense Yeltsin Jacques, de 30 anos, levou o ouro com o tempo de 15min13s62. Sua estratégia vencedora teve a utilização de dois atletas-guia durante a prova para deficientes visuais, Laurindo Nunes Neto e Carlos Antônio dos Santos. Os japoneses Kenya Karasawa, com 15min18s12, e Shinya Wada, com 15min21s03, ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Silvânia comemora o ouro com seus guias. Silvânia comemora o ouro com seus guias.KAZUHIRO NOGI / AFP Silvânia Costa, medalha de ouro no salto em distância T11 - A segunda final do primeiro dia de atletismo também terminou com o hino nacional brasileiro. A mineira Silvânia Costa, de 34 anos, garantiu o bicampeonato paralímpico no salto em distância da classe T11, para deficientes visuais. E foi com emoção: Costa, que foi ouro na Rio 2016 enquanto estava grávida, queimou as duas primeiras tentativas e foi mal nas duas seguintes. Apenas no quinto e penúltimo salto, a brasileira cravou 5,00 metros no salto, que lhe deu o primeiro lugar. A uzbeque Asila Mirzayorova (4m91) ficou com a prata e a ucraniana Yuliia Pavlenko (4m86) levou o bronze. Petrúcio posa ao lado do novo recorde paralímpico. Petrúcio posa ao lado do novo recorde paralímpico.WANDER ROBERTO/CPB Petrúcio Ferreira, medalha de ouro nos 100m rasos T47 - O raio vindo de São José do Brejo do Cruz, da Paraíba, caiu em Tóquio. Petrúcio Ferreira foi bicampeão paralímpico nos 100m rasos da classe T47, para amputados do membro superior, aos 24 anos. O homem que detém o título de mais veloz do atletismo paralímpico venceu sua prova com um novo recorde da competição, com 10s53. Michel Derus, da Polônia, fez 10s61 e levou a prata. O brasileiro Washington Júnior fechou o pódio com 10s68. Wallace Santos, medalha de ouro no arremesso de peso F55 - O quarto ouro no primeiro dia do atletismo veio pelas mãos do carioca Wallace Santos, de 37 anos, e com direito a recorde mundial. O brasileiro arremessou para 12m63 em sua última tentativa e alcançou a melhor marca da história da modalidade. Aí foi só esperar a vez dos adversários, que não chegaram perto. Ruzhdi Ruzhdi da Bulgária levou a prata com 12m19 e o polonês Lech Stoltman (12m15) completou o pódio. Thalita Simplício, a prata nos 400m da classe T11 - A atleta de 24 anos, natural de Natal (Rio Grande do Norte), conquistou uma medalha de prata para o Brasil na classe T11 dos 400m, fechou a final com o tempo de 56s80, fazendo o seu melhor tempo na carreira. Ela chegou 55 centésimos atrás da chinesa Cuiqing Liu (56s25), que bateu o recorde paralímpico. A potiguar nasceu com glaucoma e tornou-se totalmente cega aos 12 anos. Aos 15 anos que começou a praticar atletismo. Esta foi a segunda medalha da potiguar em Jogos Paralímpicos ―ela também foi prata nos Jogos Rio 2016 (revezamento 4x100m). Washington Júnior, bronze nos 100m rasos T47 - A primeira dobradinha brasileira na Paralimpíada aconteceu não só graças a Petrúcio, mas também a Washington Júnior, que fechou a prova vencida pelo colega em terceiro lugar com o tempo de 10s68. O carioca de 24 anos, que foi vice-campeão mundial em 2019, estreou em finais paralímpicas com a melhor largada entre os competidores, e acabou ultrapassado apenas pelo bicampeão Petrúcio Ferreira (10s53) e pelo polonês Michel Derus (10s61). João Victor Teixeira, bronze no arremesso de peso F37 - Carioca de 27 anos, João Victor Teixeira arremessou para 14m45 e levou o bronze na categoria para atletas com paralisia cerebral. Ouro para o russo Albert Khinchagov, com 15m78 e prata para o tunisiano Ahmed Ben Moslah, com 14m50. Julyana da Silva, medalha de bronze no lançamento de disco na classe F57 - A carioca Julyana da Silva, 26 anos, conquistou o bronze no lançamento de disco F57, ao marcar 30,49m no arremesso. Ficou atrás somente da uzbeque Mokhigul Khamdamova, com 31,46m; e da argelina Nassima Saifi, com 30,81m. A atleta, que nasceu com uma má formação congênita na perna direita (que teve de ser amputada, e começou a competir aos 16 anos. Na mesma prova, Tuany Siqueira ficou na 11ª posição (21m30). Cícero Nobre, medalha de bronze no lançamento de dardo da classe F5 - O atleta bateu um recorde paralímpico neste sábado e garantiu o pódio, mas acabou sem a prata e o ouro após os adversários azeri Hamed Heidari e do iraniano Amanolah Papi também quebrarem recordes paralímpicos na classe F5 do lançamento de dardo. O bronze na Tóquio 2020 é a primeira medalha paralímpica de Cícero Nobre. Judô O judô paralímpico é disputado apenas entre deficientes visuais. São três classes de atletas: B1, para cegos totais ou pessoas que tem pouca percepção de luz; B2, para atletas com percepção de vultos; e B3, para esportistas que conseguem definir imagens. Alana Maldonado, medalha de ouro no judô na categoria até 70kg B3 - A atleta de 26 anos teve duas vitórias por ippon e triunfou sobre a adversária Ina Kaldani, da Geórgia, por um waza-ari na final. Alana, que é a atual campeã mundial, já havia sido medalha de prata na Rio 2016. Ela perdeu parte da visão aos 14 anos pela doença de Stargardt e seguiu com o judô, que pratica desde os 4 anos, até se tornar a primeira campeã paralímpica pelo Brasil. O peso em que Maldonado luta não faz diferença entre atletas B2 e B3, o que favorece a brasileira por conseguir enxegar algumas imagens. Lúcia Araújo, bronze na categoria até 57kg B3 - A paulistana de 40 anos garantiu mais uma medalha para o Brasil neste sábado, ao vencer por ippon a russa Natalia Ovchinnikova na categoria até 57kg. É a terceira medalha paralímpica da atleta, que foi medalha de prata na Rio 2016 e Londres 2012. Ela tem baixa visão por uma toxoplasmose congênita e luta desde os 15 anos. Meg Emmerich, bronze na categoria acima dos 70kg B3 - Após conquistar um bronze no Mundial em 2018, a paulistana de 34 anos subiu ao pódio no Budokan após conquistar a medalha de bronze em Tóquio. Ela tem 40 anos, nasceu com atrofia no nervo óptico e luta desde os 15 anos de idade. Levantamento de peso O halterofilismo paralímpico abrange atletas com deficiência nos membros inferiores e/ou com paralisia cerebral. O esporte não faz diferença entre funcionalidades, apenas entre pesos —igual à versão olímpica. São 10 categorias para homens e 10 para mulheres. Mariana D’Andrea, medalha de ouro no halterofilismo até 73kg - A atleta brasileira de 23 anos levantou 137kg e garantiu um ouro inédito para o Brasil no halterofilismo. Mariana chegou favorita em Tóquio, como atual líder do ranking mundial. A paulista de Itu tem nanismo e pratica o esporte desde 2015. Remo Os atletas paralímpicos são divididos em três categorias no remo: PR1 para remadores com função mínima ou nenhuma função de tronco, que precisam ser amarrados ao assento; PR2 para remadores que possuem uso funcional dos braços e tronco, mas apresentam fraqueza/ausência da função das pernas; e PR3 para remadores com função residual nas pernas e deficientes visuais. Renê Campos Pereira, medalha de bronze no skiff simples PR1 - O brasileiro natural da Bahia completou a prova em 10min03s54, e garantiu o terceiro lugar após uma fenomenal arrancada na reta final, ficando atrás somente do ucraniano Roman Polianskyi (9min48s78) e do australiano Eric Horrie (10min00s82). Aos 41 anos, Pereira é bronze na classe do remo exclusiva para atletas com função mínima ou nenhuma função de tronco. Ele garantiu o pódio competindo na mesma raia em que outro baiano, Isaquias Queiroz, também foi medalhista pelo Brasil. elpais



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