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Um VOVÔ na LiberTÁdores tirando ONda

Início: 21/04/2021 14:56 | Fim: 22/04/2021 17:56
Jogador mais decisivo do Fluminense desde 2020, o quase quarentão Nenê vai entrar na lista dos brasileiros mais veteranos a jogar o torneio. Como ele consegue “driblar a idade” e manter o nível? Foi-se o tempo em que jogador se aposentava com seus 30 e poucos anos, é bem verdade. Mesmo com o “futebol moderno” cada vez mais físico, a “expectativa de vida” da carreira dos atletas aumentou, e em alguns casos extrapola até a barreira dos 40. Mas poucos são os que conseguem chegar a essa idade se mantendo em destaque na elite do país. Romário já foi artilheiro de Campeonato Brasileiro pelo Vasco com 39; Zé Roberto ganhou a Série A e a Copa do Brasil pelo Palmeiras depois dos 40; Rogério Ceni foi titular do São Paulo até os 42... E um exemplo mais recente é Nenê, que com a camisa do Fluminense em 2021 vai virar mais um quarentão nos gramados brasileiros sem sair dos holofotes. Seus números são incontestáveis até por seus críticos na torcida. Desde a temporada passada, quando foi o artilheiro e um dos destaques na campanha que classificou o clube de volta à Copa Libertadores depois de oito anos, Nenê vem sendo o jogador mais decisivo do Tricolor com seus 39 anos e 10 meses de vida. Tem mais que o dobro de participações diretas em gol (entre finalizações e assistências) do que Marcos Paulo e quase o triplo do ídolo Fred. E ele dá mostras de que vai manter o pique em 2021: em cinco jogos até aqui, estufou a rede uma vez e já deu quatro passes para servir seus companheiros. Mais participações em gols desde 2020: 1º Nenê (21 gols e 11 assistências) = 32 participações 2º Marcos Paulo (8 gols e 7 assistências) = 15 participações 3º Fred (10 gols e 2 assistências) = 12 participações 4º Egídio (11 assistências) = 11 participações 5º Evanilson (9 gols) e Wellington Silva (6 gols e 3 assistências) = 9 participações E o Fluminense vai precisar de seus gols e passes, que já desbravaram a América do Sul há 18 anos. Quando jogou a fase de grupos da Libertadores pela última vez e foi vice-campeão com o Santos em 2003, ele já era Nenê, apelido que o acompanha desde pequeno. Agora, retorna também como “Vovô”, como é chamado pela molecada de Xerém, muitos deles com menos da metade de sua idade. Pegar pilha? Que nada! Mas, no caso dele, o “ass(c)ento preferêncial” é só o circunflexo mesmo. VOLTA À AMÉRICA E RECORDE À VISTA Nesta quinta-feira, contra o River Plate, da Argentina, às 19h (de Brasília), no Maracanã, Nenê jogará apenas a segunda vez a fase de grupos da Libertadores. Na primeira, tinha só 21 anos e era uma espécie de 12º jogador daquele Santos de Diego e Robinho. Naquela edição, o meia disputou 12 partidas (duas como titular), fez três gols e deu uma assistência, chegando até a final. Mas acabou superado pelo grande rival do River, o Boca Juniors. Depois disso, como passou 13 anos jogando fora do país, Nenê só voltou ao Brasil em 2015 e ao torneio em 2019, mas não passou pela Pré-Libertadores com o São Paulo. Em 2021, com a classificação direta do Fluminense para a fase de grupos, Nenê vai entrar para uma seleta lista: a dos brasileiros mais velhos a disputar a principal competição do continente. Nenê terminará a fase de grupos com 39 anos, 10 meses e 6 dias e vai ultrapassar o ex-volante Renato, o ex-zagueiro Juan e o ex-goleiro Dida no Top 10. Porém, ele ainda poderá ir além e chegar ao Top 3 se o Fluminense passar para as fases mata-mata pelo menos até o dia 19 de julho, data de seu 40º aniversário. Os únicos que ele não pode alcançar nesta edição são Rogério Ceni e Zé Roberto, que jogaram a Libertadores com 42 anos. GE



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