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Vasco é rebaixado para a Série B pela quarta vez: como clube chegou ao fundo do poço

Início: 26/02/2021 06:53 | Fim: 28/02/2021 08:53
Decadência reflete instituição que demorou a se adequar ao futebol moderno Era uma tarde ensolarada quando o então técnico Ricardo Sá Pinto e os jogadores do Vasco pisaram pela primeira vez no gramado do novo centro de treinamento do Vasco. Naquele 23 de outubro, já com o risco de rebaixamento batendo à porta do vestiário, ocorreu o primeiro treino da equipe profissional do cruz-maltino em um espaço específico para tal, próprio, sem pagamento de aluguel ou troca de favores, em 122 anos de história. A data é duplamente emblemática: ao mesmo tempo em que deve ser comemorada, serve para escancarar o atraso do clube frente aos adversários. O quarto rebaixamento para a Série B é o reflexo mais cruel da degradação do Vasco enquanto instituição, um descaso incansável que ocorre nos últimos 20 anos. É também consequência de uma sucessão de dirigentes incapazes de oferecer ao clube o mínimo de estabilidade política, o que interfere nos resultados internos e também na possibilidade de se reorganizar financeiramente junto ao público externo. Ninguém sabota mais o clube do que os próprios vascaínos. É nesse aspecto que a desconstrução do cruz-maltino fica mais latente e complexa: foi graças à gradual perda de capacidade econômica que o Vasco deixou de ser um dos clubes mais vitoriosos do Brasil e da América do Sul em 2001 e chegou ao quarto rebaixamento para a Segunda Divisão, e será por causa dessa temporada longe da elite que o clube terá um corte ainda mais drástico nas receitas e, consequentemente, ainda mais dificuldades para se reerguer. Bruno Marinho 26/02/2021 - 02:00 / Atualizado em 26/02/2021 - 04:53



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