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Uma final para Jesualdo: mestre ou treinador, técnico tem ligação direta com Santos e Palmeiras

Início: 26/01/2021 14:58 | Fim: 27/01/2021 14:58
Português comandou Peixe no início da Libertadores é a grande inspiração de Abel Ferreira Quando a bola rolar no Maracanã no próximo sábado, às 17h, para a final da Libertadores, um senhor de 74 anos, em algum lugar de Portugal, vai olhar para a televisão com uma mistura de orgulho, satisfação e talvez até saudade. O técnico Jesualdo Ferreira, atualmente no comando do Boavista, mesmo a cerca de 7800 quilômetros de distância, é um personagem importante nos caminhos que colocaram Santos e Palmeiras na decisão. A história com o Peixe é mais íntima. Embora muita gente credite a Cuca, atual treinador, os méritos exclusivos da ida à final, foi Jesualdo quem deu os primeiros passos na campanha que pode acabar com título neste sábado. O português dirigiu a equipe na maior parte da temporada. Contratado pelo clube no fim de 2019, Jesualdo Ferreira comandou o time em duas partidas na Libertadores: vitórias por 2 a 1 sobre o Defensa Y Justicia, na Argentina, e por 1 a 0 sobre o Delfín, do Equador, em casa. A passagem foi encerrada de maneira controversa, com uma demissão logo após o reinício do futebol durante a pandemia do coronavírus. O treinador argumentou que a saída foi consequência de falta de coragem do presidente do Santos na época, José Carlos Peres. Com o ótimo desempenho de Cuca, Jesualdo não deixou saudade nos santistas. E não é exagero dizer que os mais gratos ao português são os torcedores... do Palmeiras. A explicação está justamente no banco de reservas. O técnico Abel Ferreira é um "pupilo" de Jesualdo, a quem considera o grande mestre da carreira. Inclusive, se refere a ele como seu professor. E os resultados do Palmeiras mostram como seus ensinamentos têm sido efetivos. Abel foi jogador de Jesualdo Ferreira no Braga, de Portugal. Depois, trabalharam juntos, ambos como treinadores, no Sporting – um no profissional, outro no sub-19. Ali foi o grande "estágio" do palmeirense. E embora ambos até hoje se coloquem nas posições de aprendiz e mestre, o mais velho também enche o técnico do Verdão de elogios. – Abel é alguém que tem dentro de si aquilo que entendo ser o mais importante para ser treinador: querer melhorar cada vez mais no dia a dia, ter paixão pelo jogo e ser alguém que acredita nas suas ideias. Abel acredita nelas e vai no trabalho fazer o possível e o impossível para cumpri-las. Suas equipes são normalmente organizadas, pois atacam e defendem com equilíbrio, com jogadores muito ligados no jogo, com muita intensidade – disse Jesualdo, ao ge, na época da chegada de Abel ao Palmeiras. Daquelas histórias que o futebol proporciona, o triângulo entre Jesualdo Ferreira, Abel Ferreira e o Santos é mais uma. Coube ao aprendiz vir ao Brasil fazer sucesso, pouco depois do fracasso de sua maior inspiração no país. Mas Jesualdo também deve ter um sentimento de satisfação. E, neste sábado, pode viver a nostalgia ao ligar a televisão para acompanhar a final. Ele, que se dizia um grande fã do Santos de Pelé, verá a decisão entre dois grandes rivais desde aquela época, sabendo que tem participação importante no que acontecerá no Maracanã. Por Redação do ge — São Paulo 26/01/2021



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