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Ex-Flamengo, Amaral lembra gol na final da Copa do Brasil de 2013, contra o Athletico-PR: "Sonho de criança"

Início: 28/10/2020 17:25 | Fim: 30/10/2020 21:25
Times se reencontram nesta quarta-feira pelas oitavas de final da mesma competição, e ex-jogador recorda trocas de treinadores: "Jayme mudou o ambiente" O Flamengo enfrenta nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), o Atlhetico Paranaense pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena da Baixada - com transmissão ao vivo da TV Globo. Um duelo de crescente rivalidade nos últimos anos e que traz algumas boas recordações aos rubro-negros cariocas, entre elas a final da Copa do Brasil de 2013. Na ocasião, o volante Amaral foi importante para manter o Flamengo vivo na decisão. Foi dele o gol de empate após o time sair atrás do placar no primeiro jogo da final. Amaral recorda a expectativa em torno da equipe com a mudança na diretoria rubro-negra. Eduardo Bandeira de Mello assumia ao lado de um grupo que prometia profissionalizar o clube, equacionar as dívidas e, depois de alguns anos de aperto, levar o futebol a um outro patamar. v Desta forma, com orçamento limitado, o clube resolveu apostar em jogadores de custo baixo na janela de transferências. Amaral, que já estava na equipe desde 2012 por empréstimo, foi comprado em definitivo. No início da temporada, ele tinha poucas oportunidades com Mano Menezes. Foi somente quando Jayme de Almeida assumiu, que Amaral foi titular com mais frequência. O clima no elenco mudou e o time arrancou rumo ao título. - Eu acho que o grupo, com a saída de um treinador e a entrada de outro, modificou muito. Foi a entrada do professor Jayme que mudou o ambiente do vestiário, do dia a dia do time, ficou mais leve, passou mais confiança aos seus atletas. Era um tipo de dificuldade que nós tínhamos, de relacionamento, o time não se relacionava muito bem, depois passou a ter um pouco mais de diálogo e as coisas passaram a se encaixar com a entrada do Jayme, algumas peças que ele mudou também, aí o trabalho seguiu e deu no que deu. Antes da final contra o Athletico-PR, o Flamengo teria de passar por outros obstáculos complicados. Ainda com Mano Menezes, time venceu nas oitavas um Cruzeiro badalado, que terminaria a temporada como campeão brasileiro. - Quando passamos pelo Cruzeiro, com gol do Elias no final, ganhamos um ânimo a mais. Sabíamos que eram uma das melhores equipes da competição, aquilo deu um algo a mais no Flamengo e sentimos que, se deixaram a gente chegar, agora já era. Camisa usada na final virou quadro na parede — Foto: Reprodução Camisa usada na final virou quadro na parede — Foto: Reprodução Na final, o Atlhetico-PR saiu na frente na primeira partida, e o Flamengo enfrentava dificuldades para igualar. Foi quando o volante Amaral marcou um gol de placa, virando um herói improvável e garantindo um importante empate no jogo de ida. - Eu falei para a minha esposa que, se eu fizesse um gol, iria ter que imitar um pitbull, porque a torcida já tinha me colocado esse apelido. Deus foi tão bom que saiu no jogo da final. O Chicão saiu com a bola dominada, passou acho que pelo Cirino, ele conseguiu me achar, eu fui procurando o Hernane, aí abriu um clarão muito grande, então tive êxito na finalização. Foi um belo gol, o Weverton tentou pegar até de mão trocada, mas a bola variou muito e morreu no fundo da rede. Aquilo foi um sonho de criança. Amaral afirma ser torcedor rubro-negro desde criança e entrar em campo em uma final pelo clube do coração foi uma experiência marcante na sua carreira, principalmente após sair como protagonista na partida de ida. - O primeiro jogo da final já foi um clima muito absurdo com torcedores no aeroporto, no hotel, aquilo ali é difícil para o atleta dormir, para concentrar pra uma partida como aquela. Foi muito foguetório do lado de fora do hotel com a torcida adversária, torcedores nossos nos apoiando, foi o Brasil todo ligado. Já no Maracanã foi diferente, aquilo é absurdo, você está lá embaixo aquecendo e vê o Maracanã vibrando de cima para baixo, de baixo para cima, de todo canto. Aquilo ali te dá uma motivação, o sangue ferve, você pensa que não pode decepcionar essa torcida apaixonada, não pode deixá-la em prantos. Atualmente, o volante Amaral está sem equipe. Após rescindir com o Moto Clube, o jogador aguarda propostas. globoesporte



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