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Análise: estratégico e letal, Flamengo atrai Del Valle para armadilha e dá o troco com vitória e vaga

Início: 01/10/2020 09:49 | Fim: 03/10/2020 11:49
Equipe joga com inteligência para usar qualidade na saída de bola dos equatorianos e abrir espaços que foram atacados com objetividade e eficiência na noite de quarta O troco. O Flamengo venceu, convenceu e lavou a alma no Maracanã. E pouco importa se faltou um gol para devolver o placar de Quito. O 4 a 0 sobre o Independiente del Valle na noite de quarta-feira foi construído com autoridade e coletividade. Resposta na bola para as declarações de Miguel Angel Ramirez de que tinha um time melhor. O Flamengo teve uma atuação inteligente desde o primeiro minuto, e o Independiente del Valle caiu na armadilha de Jordi Guerrero. Os três homens de frente faziam sombra na marcação da saída de bola e deixavam os zagueiros trocarem passes sem tanta pressão até o grande círculo. A partir daí, se deparavam com um adversário sólido defensivamente. Bem ajustado, o Flamengo roubava a bola e espetava com muita velocidade. Vertical, explorava os espaços nas costas justamente daqueles defensores que tiveram campo para avançar até serem efetivamente pressionados. O Del Valle tinha a bola, o Flamengo tinha a agressividade. E foi assim o jogo todo. Como na partida de Quito, os equatorianos levavam perigo em chutes da entrada da área. Os brasileiros, por sua vez, tinham repertório e a sintonia do trio de centroavantes que se movimentava sem bater cabeça e dava opção para os passes de Arrascaeta. Gabriel e Lincoln estavam à vontade pelos lados, enquanto Pedro era generoso e abria espaços para a infiltração dos companheiros. Foi assim que Lincoln aproveitou avanço certeiro de Matheuzinho, fechou pelo meio e abriu o placar. Em desvantagem, o Del Valle se lançou ainda mais e ofereceu mais espaços. Não tardou para que o segundo gol representasse com fidelidade a estratégia bem sucedida do Flamengo. Roubada de bola de Lincoln, lançamento de primeira de Thiago Maia, arrancada de Gabriel naquele espaço vazio que já citamos e gol de Pedro. Por mais que os equatorianos tivessem maior posse de bola (68% x 32%) e mais finalizações (21 x 13), tiveram pela frente uma linha defensiva toda com idade sub-20, mas segura e bem postada. Natan e Noga deram conta do recado e abriram portas em um cenário onde Gustavo Henrique e Léo Pereira não conseguem se firmar. Nas laterais, Matheuzinho e Ramon foram equilibrados defensiva e ofensivamente. Se da direita saiu a assistência para o primeiro gol, da esquerda veio um passe primoroso para Arrascaeta já no segundo tempo. Bruno Henrique, que entrou no lugar do lesionado Gabigol, fez no rebote e iniciou o troco particular com Pinos. Foi em dividida com o goleiro que o atacante teve lesão no joelho ainda em fevereiro, no jogo de ida da Recopa, e perdeu parte da temporada. Já na reta final da partida, Arrascaeta ainda voltou a explorar aqueles espaços na defesa do Del Valle para Bruno Henrique deixar Pinos e a má fase para traz e decretar: 4 a 0. Placar final. Se faltou um gol para o troco completo, sobraram motivos para comemorar. Vitória, grande atuação e classificação antecipada para as oitavas de final da Libertadores. Por Cahê Mota — Rio de Janeiro



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