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Companheiros de time 20 anos atrás, Nenê e Mancini deixam negócios à parte no Fluminense x Atlético-GO

Início: 16/09/2020 16:55 | Fim: 18/09/2020 18:55
Meia, que jogou com o ex-volante no Paulista de Jundiaí, reencontra o hoje técnico valendo uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Amigos, eles relembram período e projetam "decisão" Amigos, amigos, negócios à parte. Nenê e Vagner Mancini voltam a se encontrar no Fluminense x Atlético-GO da noite desta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil – a TV Globo transmite a partida ao vivo. Se hoje são adversários, há 20 anos o meia e o treinador eram companheiros de time no Paulista, na época Etti de Jundiaí, quando construíram uma amizade. Uma história que nenhum dos dois esquece: – Faz tempo, hein? Lembro que falava: "Nossa, Mancini, você é velho, né, cara?" Ele tinha 35 anos e eu estava começando com 19 (risos). Parece que foi ontem, o tempo passa muito rápido. Hoje estou jogando, e ele é treinador. É muito engraçado, só o futebol mesmo para proporcionar essas coisas. O Vagner é uma grande pessoa, grande profissional, e torço muito por ele. Claro que nesse jogo não porque vamos ser adversários, mas depois disso (risos) que ele possa ter todo sucesso que merece na carreira – recordou Nenê, de 39 anos. – Sempre que nos encontramos lembramos dessa fase no Paulista de Jundiaí, que na época era Etti Jundiaí, time formado pela Parmalat. O Nenê sobe muito jovem e encontra alguns atletas experientes na equipe, e eu era um deles. E ele sempre foi muito inquieto. Ele queria bater falta, bater pênalti, bater escanteio, queria a bola a todo instante. Às vezes era um pouco fominha naquela época, tinha ânsia de fazer gols, jogar bem, o que o destacava em relação aos outros. Ele fez uma carreira muito bonita, até por sua condição física. Não é qualquer um jogador que chega na idade que ele está mostrando um futebol totalmente competitivo, vistoso – lembrou Mancini, de 53 anos. Na época, Mancini era um veterano volante, já na reta final de sua carreira de jogar. Nenê, por sua vez, uma jovem promessa, um meia ofensivo doido para mostrar serviço. Quem também estava naquele time era Anderson Batatais, auxiliar técnico do Atlético-GO atualmente. - O Nenê nunca foi tímido. Ele já tinha esse jeito extrovertido. Nessa época, com 17, 18 anos, ascendeu ao profissional. Ele era dotado de um futebol que chamava atenção já naquela época. Ele se movimentava muito e acabou sendo, para aquele time, uma peça fundamental, porque, além de jogar por dentro, também jogava por fora. Era um atleta que fazia gols, que nos ajudou muito. Os dois jogaram juntos no Paulista de 2000 a 2002, quando Nenê foi para o Palmeiras e Mancini, para o Ceará. Dois anos depois o veterano encerrou a fase como jogador e emendou a carreira de treinador, começando justamente pela equipe em que jogaram juntos. Já a jovem promessa seguiu para a Espanha, para defender o Mallorca, onde emplacou uma longa passagem pelo exterior, atuando também por Alavés, Celta de Vigo, Monaco, Espanyol, PSG, Al-Gharafa e West Ham, até retornar ao Brasil no Vasco, em 2015. Ambos voltaram a trabalhar juntos em 2019 no São Paulo, quando Mancini foi coordenador técnico do clube. - O Nenê teve a saída do Brasil, teve uma carreira brilhante, retornando mais de 10 anos depois. Lógico que nesse período nos encontramos pouco. Mas assim que ele retornou ao Brasil, demos sequência a amizade. Tive a oportunidade de pegá-lo no São Paulo (quando foi coordenador técnico em 2019) e aí é óbvio que as lembranças daquela época eram muito citadas - relembrou Mancini. E voltaram a se ver no Fluminense x Atlético-GO do início do mês pelo Brasileirão. Agora, o novo reencontro vale vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. E eles precisarão deixar a amizade de lado no Maracanã. Cada um já sabe o que fazer em relação ao outro: – A melhor forma de você neutralizá-lo é marcando perto. O Nenê é um cara de pensamento muito rápido. Ele acha espaços não só por fora, mas por dentro também. Tem um chute potente. É um cara técnico que lê muito bem o jogo, não para de se mexer. No São Paulo pude ver de perto que ele é um dos atletas que mais corre em campo, mesmo com a idade que tem. Isso é elogiável. Mas estamos do outro lado agora e temos que tentar conter de todas as formas suas investidas, fazer uma marcação de perto, para que ele não tenha o espaço necessário que ele quer exatamente para executar tudo isso. Por sua vez, Nenê, que é o artilheiro do Brasil em 2020 com 17 gols, alertou para a estratégia eficiente que Mancini implementou no Atlético-GO e vem surpreendendo no Campeonato Brasileiro. Quando se enfrentaram há duas semanas pela Série A, o meia deu uma assistência para Evanilson, mas o Dragão reagiu no segundo tempo e buscou o empate por 1 a 1 que foi amargo para os tricolores no Maracanã. – O contra-ataque deles é muito perigoso. São jogadores que têm muita velocidade e eles estão muito organizados em relação a isso, com confiança. Então é ficar focado quando não tiver a bola para não dar nenhum tipo de problema para a gente conseguir fazer um grande resultado no primeiro jogo. A partida de volta será na quinta-feira da semana que vem, no Olímpico de Goiânia, e não há mais a vantagem do gol qualificado – marcado fora de casa – como critério de desempate na Copa do Brasil. Quem conseguir um placar maior no agregado dos dois jogos garante uma vaga nas oitavas de final do torneio. globoesporte



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