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Análise: constantes trocas de nomes não afetam padrão, e Vasco segue firme na parte de cima da tabela

Início: 07/09/2020 09:04 | Fim: 09/09/2020 10:04
Ramon busca soluções, time supera problemas de infecções de Covid, lesões e suspensões, mantém estilo, vence o Athletico e navega por águas tranquilas no Brasileirão Ramon Menezes ainda não conseguiu repetir a escalação em sete jogos do Brasileiro. Jogo sim, outro também, por opção ou necessidade, o treinador tem mudado a equipe constantemente. Impressiona, no entanto, o fato de tantas trocas não estarem afetando a pegada do Vasco, cada vez mais consistente e firme na parte de cima da tabela. Foi assim no 1 a 0 sobre o Athletico-PR, neste domingo, em São Januário. Seja por infecção por Covid (oito casos no elenco durante o Brasileiro), suspensão ou lesão, não são poucos os problemas de Ramon para montar o time. Em sete rodadas, 25 jogadores já foram utilizados. Ao invés de usar como desculpas, ele tem buscado soluções. E o que se vê é um time sólido, que sabe o que fazer independentemente de quem estiver em campo. Não é um futebol vistoso, mas o Vasco é competitivo. Se não encanta, o time convence. Se não cria tanto, também não sofre. O sistema defensivo é sólido, independentemente dos nomes. E assim o time vai somando pontos importantes e sonhando alto no Brasileirão. Os pilares argentinos A rotatividade no elenco foi grande nos últimos jogos, mas é importante citar que peças fundamentais nesse início de Brasileiro têm jogado todas: Benítez e Cano. Eles têm sido os pilares de Ramon. E foi dos pés da dupla argentina que o Vasco saiu na frente logo aos 6 minutos. Talles voltou para ajudar na marcação e forçou o erro adversário, Benítez ficou com a bola, arrancou do campo de defesa, tabelou com Pikachu e achou Cano livre para marcar seu quinto gol na competição. É claro que toda estratégia traçada pelos dois treinadores mudou com um gol no início. O Vasco, que mostrou-se envolvente no início jogando numa espécie de 4-4-2, com Talles e Canos enfiados, Catatau um pouco mais recuado pela esquerda, e Benítez pela direita, caiu de produção ofensiva. Ramon tentou dar uma sacudida, invertendo Catatau, trazendo Talles para jogar aberto na esquerda, e centralizando Benítez. O time melhorou, especialmente com a dobradinha entre Talles e o camisa 10. Mas ainda assim encontrou dificuldades para finalizar. O Athlético-PR, por outro lado, tinha mais a bola, tomava a iniciativa do jogo, mas esbarrava em um sistema defensivo forte. Miranda esteve impecável, e Marcelo Alves mais uma vez foi bem. Quando acionado, Fernando Miguel foi seguro, com duas boas defesas. Vasco reforça a marcação e segura vitória O Vasco voltou com mudanças do intervalo. Desgastado pela maratona de jogos, Benítez saiu por receio de que viesse a ter uma lesão. O argentino deu lugar a Cayo Tenório, com Pikachu sendo adiantado para o ataque. Ramon explicou após o jogo que o Athetico-PR estava explorando o lado direito da defesa do Vasco e precisava reforçar com uma marcação dupla no setor. Bruno Gomes entrou no lugar de Catatau. Após gol no início, Vasco não criou tanto, mas segurou o Athlético-PR sem grandes sustos — Foto: André Durão Após gol no início, Vasco não criou tanto, mas segurou o Athlético-PR sem grandes sustos — Foto: André Durão Como era de se esperar, o Vasco perdeu em criatividade, mas fechou a casinha e pouco sofreu com o time paranaense. Ramon ainda tentou dar fôlego novo ao sistema ofensivo, com as entradas de Bruno César e Ribamar. O atacante até marcou um belo gol de fora da área, mas o lance foi invalidado após o VAR checar que houve uma falta de Bruno Gomes na origem da jogada. Felizmente para o torcedor vascaíno, o gol de Ribamar não fez falta, e o Vasco deixou São Januário com mais três pontos na conta, terceira colocação na tabela e um jogo a menos do que a maioria dos adversários. Nada mal para um time que começou o Brasileiro desacreditado. Por Marcelo Baltar — Rio de Janeiro



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